Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Novo promotor é designado para o caso Queiroz

A investigação do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), mudará de mãos. Quem analisará o caso, a partir desta quarta-feira, é o promotor Luís Otávio Lopes. Inicialmente designado para o caso, o promotor Claudio Calo se declarou suspeito, na noite da terça-feira.
A investigação do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), mudará de mãos. Quem analisará o caso, a partir desta quarta-feira, é o promotor Luís Otávio Lopes. Inicialmente designado para o caso, o promotor Claudio Calo se declarou suspeito, na noite da terça-feira.
Lopes é titular da 25ª Promotoria de Investigação Penal (PIP), que é tabelar (sucessora) da 24ª PIP, de Calo, ou seja, é quem recebe o caso como substituta imediata. Enquanto o promotor Claudio Calo for o titular da 24ª PIP, o procedimento, no qual arguiu o impedimento/suspeição, ficará na 25ª PIP.
Calo se declarou suspeito para analisar o caso um dia após recebê-lo. Ele tomou essa iniciativa depois da repercussão negativa de antigas publicações feitas pelo promotor em sua conta no Twitter. Nelas, o representante do Ministério Público compartilhou postagens sobre a família do presidente da República, Jair Bolsonaro, e comentou o caso Queiroz.
Ao longo do dia houve grande questionamento nas redes sociais sobre a imparcialidade do promotor. Calo disse que deixou o caso por uma "questão técnica e não por pressão, em razão do Twitter, ou por questão de simpatia ou antipatia pela família." E completou: "Já denunciei pessoas de vários partidos MDB, DEM, PT, PRTB dentre outros".
O promotor também alegou que, apesar de não ser amigo ou inimigo de nenhuma pessoa mencionada nos autos, encontrou-se pessoalmente com Flávio quando este era deputado estadual e senador eleito ainda não diplomado. A reunião teria sido antes dos fatos investigados serem divulgados pelos meios de comunicação, em 30 de novembro. O encontro foi intermediado por ex-colegas de turma do promotor no curso de direito.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO