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Política

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2019 às 19:45

Presidência da Câmara de Porto Alegre não abrirá sindicância após confusão com gravador

Servidores do setor de sonorização alegaram à presidente Mônica Leal realizar procedimento padrão

Servidores do setor de sonorização alegaram à presidente Mônica Leal realizar procedimento padrão


CLAITON DORNELLES /JC
Matheus Closs
A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Mônica Leal (PP), informou nesta terça-feira (5) que não abrirá sindicância após um gravador ser encontrado durante reunião interna realizada por vereadores da base do governo na tarde de segunda (4). O aparelho foi colocado por servidores do setor de sonorização da Casa - serviço solicitado no momento de reserva da sala. Os funcionários alegaram seguir “rotina padrão”, segundo Mônica.
A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Mônica Leal (PP), informou nesta terça-feira (5) que não abrirá sindicância após um gravador ser encontrado durante reunião interna realizada por vereadores da base do governo na tarde de segunda (4). O aparelho foi colocado por servidores do setor de sonorização da Casa - serviço solicitado no momento de reserva da sala. Os funcionários alegaram seguir “rotina padrão”, segundo Mônica.
A situação teve início após reunião da Liderança de Governo e de assessores parlamentares em sala reservada pelo gabinete do vereador Mauro Pinheiro (Rede). Após um primeiro momento do encontro, cerca de 15 vereadores permaneceram na sala de reuniões 301. O vereador Professor Wambert (Pros) sugeriu que fosse verificado se a reunião estava sendo gravada. Atendendo ao pedido, o vereador Moisés Barboza (PSDB) teria se dirigido até o equipamento de sonorização, que fica acoplado em armário junto à parede e encontrado ali o gravador.
O aparelho marcava mais de duas horas de gravação, que foi imediatamente apagada por Barboza e entregue à presidente. Mônica, então, solicitou as imagens da sala, onde verificou-se a presença de três servidores do setor de sonorização da Casa, antes da reunião. Confrontados pela presidência, os funcionários esclareceram que seguiram as atividades de rotina de quando o serviço é solicitado.
Atualmente, no momento de reserva dos espaços da Câmara Municipal, o solicitante pode escolher os serviços utilizados durante os eventos, entre eles, copa, projetor multimídia e sonorização – que geralmente faz a gravação das atividades que ocorrem nas salas de reunião. Para a ocasião, a sonorização foi solicitada no momento do pedido da sala, em 15 de janeiro às 11h28min, pelo gabinete do vereador Mauro Pinheiro, conforme informação da Agenda Única da Casa.  
Após confusão, novo procedimento será adotado, onde será possível distinguir os serviços no momento de reserva da sala. “Vai se fazer uma medida que separe a sonorização da gravação. Vai ter que especificar no ofício de solicitação da sala se quer sonorização e gravação”, disse Mônica Leal.
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