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Política

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2019 às 18:04

Governo Bolsonaro quer realinhar diplomacia e promete parceria intensa com EUA

Em documento enviado ao Congresso, governo disse que "redobrará" esforços para construir parceria mais intensa com os Estados Unidos, que maximize as oportunidades de desenvolvimento do Brasil

Em documento enviado ao Congresso, governo disse que "redobrará" esforços para construir parceria mais intensa com os Estados Unidos, que maximize as oportunidades de desenvolvimento do Brasil


EVARISTO SA / AFP/JC
Agência Estado
O governo de Jair Bolsonaro voltou a prometer um realinhamento da diplomacia multilateral, "a fim de melhor refletir os valores da sociedade brasileira, e focada na defesa de interesses do País". No texto, o governo promete reforçar os laços com os Estados Unidos e priorizar novos acordos comerciais.
O governo de Jair Bolsonaro voltou a prometer um realinhamento da diplomacia multilateral, "a fim de melhor refletir os valores da sociedade brasileira, e focada na defesa de interesses do País". No texto, o governo promete reforçar os laços com os Estados Unidos e priorizar novos acordos comerciais.
No documento enviado ao Congresso Nacional, que abrange a mensagem e as principais propostas do Executivo para este ano, o governo diz que "será dado destaque às negociações multilaterais, especialmente na Organização Mundial do Comércio (OMC), cuja nova agenda o Brasil terá maior protagonismo".
Ainda segundo o texto, a diplomacia bilateral será "reorientada para maximizar resultados para o País e seus cidadãos". "Buscar-se-á fortalecer relações com países que sejam efetivamente estratégicos para o Brasil, por valores comuns, pelo potencial promissor em comércio e investimentos e no compartilhamento de tecnologias que contribuam para solucionar problemas concretos enfrentados pelo País", traz o texto na página 112.
O governo lembra que o Brasil assumirá a presidência de turno do Brics neste ano, "o que demandará intensificação dos esforços internos de coordenação". Também destaca que assumirá, no segundo semestre de 2019, a presidência pro tempore do Mercosul. "Ao lado dos demais Estados Partes, o País irá realizar uma revisão do bloco para garantir que atenda aos objetivos econômicos de seus integrantes".
Além disso, segundo o texto, o governo "redobrará" esforços para construir uma nova parceria, mais intensa e elevada, com os Estados Unidos, que maximize as oportunidades de desenvolvimento do Brasil. "Em outra frente de trabalho, o governo irá lutar para assegurar o fortalecimento da democracia e das liberdades individuais na região, com particular atenção às situações na Venezuela, na Nicarágua e em Cuba".
O governo promete priorizar as negociações de novos acordos comerciais, como parte do esforço de garantir oportunidades de acesso a mercado para bens e serviços do País, e a continuação do processo de aproximação com a OCDE, com vistas à acessão plena.
"Também haverá crescente integração da diplomacia econômica com os ecossistemas de inovação científica e tecnológica de países parceiros". Nesse sentido, o governo diz que o Itamaraty tem reforçado sua estrutura econômica e integrado de "maneira mais efetiva" as unidades responsáveis por negociações e promoção comercial.
"Departamentos temáticos e mais especializados poderão ser criados, como o do agronegócio, que elevarão o perfil com que o Brasil trata desses temas".
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