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Política

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2019 às 15:21

'Se for verdadeira, é grave', diz Mourão sobre suposto esquema de ministro do Turismo

"Qualquer denúncia tem de ser apurada, a Justiça que faça o seu papel", afirmou Mourão

"Qualquer denúncia tem de ser apurada, a Justiça que faça o seu papel", afirmou Mourão


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira (4) que deve ser investigada a denúncia de que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, patrocinou esquema de candidaturas laranjas que direcionou verba pública para empresas ligadas ao seu gabinete parlamentar.
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira (4) que deve ser investigada a denúncia de que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, patrocinou esquema de candidaturas laranjas que direcionou verba pública para empresas ligadas ao seu gabinete parlamentar.
Segundo o general da reserva, qualquer acusação deve ser apurada. Questionado, ele ressaltou que se os órgãos de investigação confirmarem a existência da irregularidade, que foi revelada pela Folha de S.Paulo, trata-se de uma denúncia grave.
"Qualquer denúncia tem de ser apurada, a Justiça que faça o seu papel", disse. "Se for verdadeira, é grave. Temos de ver até onde há verdade nisso aí", acrescentou.
Após indicação do PSL de Minas Gerais, presidido à época pelo hoje ministro, o comando nacional do partido do presidente Jair Bolsonaro repassou R$ 279 mil a quatro candidatas.
O valor representa o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral (30%) para destinação do fundo eleitoral a mulheres candidatas.
Apesar de figurar entre os 20 candidatos do PSL no país que mais receberam dinheiro público, essas quatro mulheres tiveram desempenho insignificante.
Juntas, receberam pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de candidaturas de fachada, em que há simulação de alguns atos reais de campanha, mas não empenho efetivo na busca de votos.
Nesta segunda-feira (4), em mensagem nas redes sociais, o ministro disse que tratam-se de "ilações falsas" para tentar desestabilizar o novo governo.
Folhapress
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