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Governo do Estado

- Publicada em 23 de Janeiro de 2019 às 22:43

Famurs pede normalização de repasses à saúde

Antonio Cettolin (d) entregou convite para Eduardo Leite participar de assembleia de verão dos prefeitos

Antonio Cettolin (d) entregou convite para Eduardo Leite participar de assembleia de verão dos prefeitos


ITAMAR AGUIAR/PALÁCIO PIRATINI/JC
Depois de convidar o governador Eduardo Leite (PSDB) a participar, em fevereiro, da assembleia de verão da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), o presidente da Famurs e prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin (MDB), pediu que o governo do Estado normalize os repasses da saúde aos municípios gaúchos. Em uma reunião fechada no gabinete do chefe do Executivo, no Palácio Piratini, ontem à tarde, Cettolin defendeu também que Leite parcele o passivo de mais de R$ 650 milhões, de acordo com as possibilidades do Rio Grande do Sul.
Depois de convidar o governador Eduardo Leite (PSDB) a participar, em fevereiro, da assembleia de verão da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), o presidente da Famurs e prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin (MDB), pediu que o governo do Estado normalize os repasses da saúde aos municípios gaúchos. Em uma reunião fechada no gabinete do chefe do Executivo, no Palácio Piratini, ontem à tarde, Cettolin defendeu também que Leite parcele o passivo de mais de R$ 650 milhões, de acordo com as possibilidades do Rio Grande do Sul.
"Sugerimos ao governador que, de agora em diante, passasse a repassar em dia os recursos para os hospitais no interior do Estado. Também sugerimos que o valor que ficou para trás seja parcelado conforme as condições que o Estado tem de pagar", relatou o presidente da Famurs.
Conforme fontes do Piratini e do próprio Cettolin, o tucano solicitou um estudo aos técnicos da Secretaria da Fazenda e aos da Saúde para a montagem de um calendário com os repasses da saúde. A expectativa da Famurs é que esse cronograma seja apresentado justamente na assembleia de verão, para a qual Leite foi convidado. O evento acontece em Torres, de 20 a 22 de fevereiro. 
O tucano deve participar do evento no dia 21, para tratar não só do tema da saúde, mas também da Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios, estrutura criada para atender às demandas das prefeituras. "Queremos que seja um espaço não só de atenção, mas de apoio à estruturação de projetos para prefeituras e um espaço para pensar articulação regional para atender às necessidades dos municípios", disse o governador durante a reunião ontem.
Cettolin saudou a iniciativa: "É disso que os municípios precisam, articulação e apoio para sanar seus principais problemas". O presidente da Famurs pediu, ainda, ao tucano que modifique o decreto do ex-governador José Ivo Sartori (MDB), que trata do encontro de contas entre o que o Estado deve aos municípios em repasses atrasados e o que as prefeituras devem ao Executivo estadual. O líder municipalista propõe que os conselhos municipais de saúde analisem as negociações, não o Conselho Estadual da Saúde.
"Queremos que os conselhos deem um parecer, porque os municípios têm gasto para ser efetuado na saúde. O conselho que acompanha isso dá garantia ao processo. O conselho estadual não analisa as contas dos municípios", sustentou.
 

Procuradoria-Geral do Estado arrecada R$ 650 milhões em cobrança judicial da dívida em 2018

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) arrecadou R$ 650 milhões na cobrança judicial da dívida ativa ao longo de 2018. As três maiores arrecadações, ordinárias e extraordinárias, são oriundas de Porto Alegre (Procuradoria Fiscal), com R$ 158 milhões; da Região Metropolitana (regionais de Canoas e Gravataí), com R$ 121 milhões; e da Serra (regional de Caxias do Sul), com R$ 99 milhões.

Do total, R$ 280 milhões são resultado direto das atividades regulares de cobrança da PGE;
R$ 207,7 milhões, do Programa Refaz 2018, que possibilita a renegociação de dívidas de empresas devedoras de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); e cerca de R$ 150 milhões, provenientes de outros programas, como o Compensa-RS.

Conforme o Palácio Piratini, o resultado foi alcançado devido a ações da PGE, como a cobrança de grandes devedores em processos recentemente ajuizados, atuação em grupos econômicos, protestos administrativos anteriores ao ajuizamento das execuções fiscais, parcerias com outros órgãos públicos de cobrança e fiscalização, entre outras ações.