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Governo Federal

- Publicada em 22 de Janeiro de 2019 às 01:00

Comunicação de Bolsonaro será liderada por militares

Otávio Santana do Rêgo Barros foi nomeado porta-voz da Presidência

Otávio Santana do Rêgo Barros foi nomeado porta-voz da Presidência


/MARCELO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
A comunicação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) será coordenada por militares vindos do Exército. A administração federal organiza uma reestruturação da Secretaria Especial de Comunicação (Secom) que deverá ser formalizada em fevereiro. As mudanças ocorrem após recuos do presidente verificados nos primeiros dias de governo e desencontros de informações entre integrantes do governo.
A comunicação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) será coordenada por militares vindos do Exército. A administração federal organiza uma reestruturação da Secretaria Especial de Comunicação (Secom) que deverá ser formalizada em fevereiro. As mudanças ocorrem após recuos do presidente verificados nos primeiros dias de governo e desencontros de informações entre integrantes do governo.
O general de divisão Otávio Santana do Rêgo Barros foi nomeado na sexta-feira passada para o cargo de porta-voz da Presidência da República. Além dele, o governo prepara a nomeação de outros militares para cargos estratégicos de comunicação. Para auxiliar na função de chancelar a comunicação de Bolsonaro, Rêgo Barros trouxe para o governo o coronel Flávio Peregrino, que chefiou a Agência Verde-Oliva (órgão de comunicação do Exército) durante a gestão do porta-voz no Centro de Comunicação Social do Exército. Um coronel do Exército, que ainda não teve a nomeação divulgada, deverá ser escolhido para ser o "número 2" de Rêgo Barros no cargo.
O tenente-coronel Alexandre Lara, por sua vez, assumirá a Secretaria de Imprensa. O órgão é responsável por credenciar jornalistas, distribuir noticiário referente às atividades do presidente, preparar resumos de notícias publicadas na imprensa e organizar a coletânea dos pronunciamentos.
O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, informou ontem que o governo quer reduzir 30% do pessoal da Secretaria de Comunicação Social (Secom) até o fim do mês. Segundo ele, os números ainda estão em estudo, mas a previsão é de que haja a redução nesse percentual até o fim do mês.
Desde a campanha, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que faria mudanças na estrutura de comunicação. Ele optou, por exemplo por desvincular da Secom o atendimento à imprensa. O secretário, Floriano Barbosa, cuidará apenas de contratos de publicidade e da comunicação institucional.
A Secom é responsável, por exemplo, por cuidar da publicidade do governo, de eventos e toda a comunicação institucional. O porta-voz não soube informar o quadro atual de servidores da Secom. Segundo ele, a decisão de reduzir a equipe está em linha com pedido de Bolsonaro para enxugar a estrutura do Estado.
 

Governo quer cortar até 30% dos servidores da pasta

O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, informou que o governo quer reduzir 30% do pessoal da Secretaria de Comunicação Social (Secom) até o fim do mês. Segundo ele, os números ainda estão em estudos, mas a previsão é de que haja a redução desse percentual até o fim do mês.
"Números estão em estudos, previsão de redução de cerca de 30% dos cargos", afirmou na manhã desta terça-feira.
Desde a campanha, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que faria mudanças na estrutura de comunicação do governo. Ele optou, por exemplo por desvincular da Secom o atendimento à imprensa. O secretário, Floriano Barbosa, cuidará apenas de contratos de publicidade e da comunicação institucional.
A Secom é responsável, por exemplo, por cuidar da publicidade do governo, de eventos e toda a comunicação institucional.
Rêgo Barros, que atuava como chefe da Comunicação do Exército, foi escolhido para ser o porta-voz da Presidência e é subordinado diretamente ao gabinete de Bolsonaro.
O porta-voz não soube informar o quadro atual de servidores da Secom.
Procurada, a assessoria ainda não detalhou os números. Segundo ele, a decisão de reduzir a equipe está em linha com pedido de Bolsonaro para enxugar a estrutura do estado.