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Política

- Publicada em 18 de Janeiro de 2019 às 14:08

Ministério Público protocola alegações finais em processo contra Cunha

Ex-deputado, Cunha está preso desde outubro de 2016 e cumpre pena em Curitiba

Ex-deputado, Cunha está preso desde outubro de 2016 e cumpre pena em Curitiba


Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/JC
Agência Estado
O Ministério Público Federal protocolou na noite da quinta-feira (17) suas alegações finais no processo contra o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB/RJ) e a ex-prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida (MDB), pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos de fornecimento de navios-sonda da Petrobras.
O Ministério Público Federal protocolou na noite da quinta-feira (17) suas alegações finais no processo contra o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB/RJ) e a ex-prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida (MDB), pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos de fornecimento de navios-sonda da Petrobras.
O ex-deputado, preso desde outubro de 2016 em Curitiba, é acusado de receber R$ 5 milhões pelos contratos de fornecimento dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000. No caso de Solange, a acusação é por corrupção passiva.
Esta é uma das últimas fases do processo. Após a apresentação das alegações finais por acusação e defesas, a ação segue para sentença da juíza Gabriela Hardt, da 13.ª Vara Federal de Curitiba.
A denúncia foi recebida em 3 de março de 2016 do plenário do Supremo Tribunal Federal. Cunha foi cassado e o processo foi deslocado para o Tribunal Regional Federal da 2.ª Região por causa do mandato de Solange, então prefeita de Rio Bonito.
Quando a gestão de Solange se encerrou, a ação penal foi enviada a o então juiz Sérgio Moro que, em dezembro passado, deixou a Lava Jato para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.
Gabriela Hardt substituiu Moro na Lava Jato.
Em março de 2017, Cunha já havia sido condenado por Moro a 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva, lavagem e evasão fraudulenta de divisas. Naquele processo, ele foi acusado de pegar US$ 1,5 milhão em propinas na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011.
Após recurso ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o ex-deputado teve a condenação mantida - a pena foi reduzida para 14 anos e 6 meses de reclusão.
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