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Política

- Publicada em 17 de Janeiro de 2019 às 01:00

Ministério Público usa Coaf para burlar Justiça, diz parlamentar eleito

Em reclamação feita ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), acusou o Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro de se valer de pedidos ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para usurpar competência da Justiça.
Em reclamação feita ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), acusou o Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro de se valer de pedidos ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para usurpar competência da Justiça.
O Coaf é um órgão do governo federal, hoje vinculado ao Ministério da Justiça, que comunica transações suspeitas a diversos organismos de investigação. Com base num relatório do conselho, o MP abriu procedimento investigatório criminal sobre movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão feitas por um ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.
Os advogados do senador eleito argumentam que, conforme precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a obtenção e o uso, para fins de investigação criminal, de dados do Coaf dependem de autorização judicial. "O MP utilizou-se do Coaf para criar 'atalho' e se furtar ao controle do Poder Judiciário, realizando verdadeira burla às regras constitucionais de quebra de sigilo bancário e fiscal", diz a petição ao Supremo.
 
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