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Política

- Publicada em 16 de Janeiro de 2019 às 01:00

Comerciantes preveem aumento nas vendas, mas criticam decreto

Representantes de fabricantes de armas preveem um aumento na venda de armamentos após a publicação, nesta terça-feira, do decreto que flexibiliza a posse no Brasil. Só na Região Centro-Oeste, onde vivem muitos produtores rurais, a expectativa é que os negócios cresçam até 25%.
Representantes de fabricantes de armas preveem um aumento na venda de armamentos após a publicação, nesta terça-feira, do decreto que flexibiliza a posse no Brasil. Só na Região Centro-Oeste, onde vivem muitos produtores rurais, a expectativa é que os negócios cresçam até 25%.
Apesar de prever aumento nas vendas, os vendedores dizem que seus clientes ficaram decepcionados com o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo esses profissionais, os defensores do armamento da população devem fazer pressão, agora, pela aprovação do porte de arma.
"A avaliação é que o decreto desagradou gregos e troianos. Ficou no meio termo. A promessa de campanha foi maior do que o que ele (Bolsonaro) entregou. Ouvimos, inclusive na posse, que ele iria devolver a legítima defesa plena para o cidadão" - afirmou Oscar Francisco Alves Netto, revendedor de armas para os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo Alves, a venda de armas de fogo no Centro-Oeste costuma crescer de 10% a 15% ao ano. Após o decreto, porém, esse patamar deve subir, em 2019, para algo entre 20% a 25%.
Embora não fale em números, Francisco Silva Neto, representante de uma empresa de armamento para clientes de Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, também prevê aumento nas vendas no Nordeste. Segundo ele, deve crescer a procura de armas por comerciantes e donos de sítios. "Eles agora vão poder se defender", disse Silva.
 
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