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Política

- Publicada em 03 de Janeiro de 2019 às 14:50

Chanceler defende mudanças na estrutura do Itamaraty

Araújo acredita que as mudanças são necessárias para que o órgão continue sendo "um sustentáculo" do país

Araújo acredita que as mudanças são necessárias para que o órgão continue sendo "um sustentáculo" do país


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
Agência Brasil
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu, nesta quinta-feira (3), a necessidade de mudanças na estrutura diplomática brasileira. Segundo ele, é necessário reestruturar o órgão para que continue a ser "um sustentáculo" do país. A afirmação ocorreu durante a cerimônia em que o novo secretário-geral do Itamaraty, o diplomata Otávio Brandelli, foi empossado no cargo.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu, nesta quinta-feira (3), a necessidade de mudanças na estrutura diplomática brasileira. Segundo ele, é necessário reestruturar o órgão para que continue a ser "um sustentáculo" do país. A afirmação ocorreu durante a cerimônia em que o novo secretário-geral do Itamaraty, o diplomata Otávio Brandelli, foi empossado no cargo.
"Assim como eu, Otávio [Brandelli] é alguém que ama esta instituição e que, por isso mesmo, sente que devemos mudar algumas coisas para que o Itamaraty continue sendo um sustentáculo deste edifício que estamos construindo no Brasil", disse o chanceler, que viaja ainda hoje para Lima, no Peru. 
Araújo disse estar convencido de participar da "construção de algo novo" no país. "Diante da política externa que queremos implementar, temos que ter esta mentalidade de que estamos construindo algo e não simplesmente administrando. E de que este edifício que estamos construindo faz parte de algo maior, coeso", acrescentou Araújo.
Sobre Brandelli, com quem serviu em Bruxelas, o ministro disse ser um "dos diplomatas mais competentes de qualquer geração. Um gestor brilhante". 
Ao discursar, Brandelli também comentou a necessidade de mudanças. Atribuindo ao posto de secretário-geral a atribuição de "manter a tradição" da pasta, ele assegurou que não vai se apegar à defesa da tradição como forma de dificultar as inovações de que a pasta precisa.
"Jamais interpretarei a defesa da tradição como um apelo cego ao passado. Tampouco como uma justificativa vã para o imobilismo diante dos nossos desafios", disse Brandelli. "O povo brasileiro falou nas urnas que quer mudanças e dedicarei todo esforço para promover e implementar estas mudanças conforme as orientações."
Como secretário-geral, Brandelli será o principal assessor do chanceler e também será responsável por parte das questões administrativas.
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