Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 02 de Janeiro de 2019 às 17:10

'Brasil foi corrompido pelo excesso de gastos', afirma Paulo Guedes durante posse

Ministro da Economia defendeu reforma da Previdência como a mais urgente

Ministro da Economia defendeu reforma da Previdência como a mais urgente


CARL DE SOUZA/AFP/JC
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (2), durante cerimônia de transmissão de cargo, que é preciso aprofundar reformas para resolver o problema fiscal. Na avaliação dele, a crise fiscal é o principal entrave para o crescimento do País há pelo menos quatro décadas.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (2), durante cerimônia de transmissão de cargo, que é preciso aprofundar reformas para resolver o problema fiscal. Na avaliação dele, a crise fiscal é o principal entrave para o crescimento do País há pelo menos quatro décadas.
Ele defendeu que a principal reforma é a da Previdência. Criticou ainda a aposta em um Estado que atue como motor do crescimento e defendeu a economia de mercado. "O primeiro pilar é a reforma da Previdência, segundo privatizações aceleradas, o terceiro simplificação, redução e eliminação de impostos",  afirmou Guedes.
O novo ministro criticou a política econômica implementada nos últimos governos, que apostaram na expansão dos investimentos públicos.
"As disfunções financeiras estão num momento de calmaria. Implementarmos as reformas deflagra um ciclo virtuoso de crescimento econômico e arrecadação, podemos contar com um futuro brilhante à frente", afirmou Guedes.
"O Brasil perdeu potência pela insistência no modelo de economia de comando central, no lugar de uma economia de mercado. O Estado como motor do crescimento produziu essa expansão de gastos públicos como percentagem do PIB corrompendo a política e estagnando a economia. São dois filhos bastardos. O Brasil foi corrompido pelo excesso de gastos. Essa insistência no Estado como motor de crescimento produziu essa expansão de gastos públicos, corrompendo a política e estagnando a economia. São dois filhos bastardos do mesmo fenômeno. O Brasil parou de crescer pelo excesso de gastos", defendeu.
Guedes disse que o Brasil é um paraíso para os rentistas. "O Brasil deixará de ser o paraíso do rentista e o inferno de os empreendedores", afirmou. "Quem legislativa tem as maiores aposentadoria, quem julga as maiores aposentadorias, e o povo as menores. Nós vamos ter que fazer a reforma da Previdência", completou.
Ele afirmou que a reforma do Estado é a chave para corrigir os crescimentos dos gastos públicos. "A máquina do governo virou uma gigantesca máquina perversa de transferência de renda", disse. "Não foi com microcrédito que os bancos públicos se perderam", acrescentou.
Guedes recebeu os cargos dos antigos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que foram reunidos na Economia. Ele também irá ficar com algumas das atribuições do extinto Ministério do Trabalho. A cerimônia foi acompanhada pelos secretários especiais que ficarão sob o comando de Guedes.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), participaram da cerimônia de transmissão de cargo.
Guedes também fez críticas ao atual modelo da Previdência, que privilegia uma pequena parcela da população, em detrimento da maioria.
"A Previdência é uma fábrica de desigualdades", afirmou. "Quem legisla tem as maiores aposentadorias, quem julga tem as maiores, o povo brasileiro as menores", defendeu.
O primeiro pilar é a reforma da Previdência, segundo privatizações aceleradas, o terceiro simplificação, redução e eliminação de impostos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO