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Política

- Publicada em 02 de Janeiro de 2019 às 16:35

Novo ministro da Saúde diz que terá compromisso 'grande' com família, fé e Pátria

Em discurso de transmissão de cargo, Henrique Mandetta defendeu a necessidade de se garantir a equidade no Sistema Único de Saúde

Em discurso de transmissão de cargo, Henrique Mandetta defendeu a necessidade de se garantir a equidade no Sistema Único de Saúde


ALEX FERREIRA/AGÊNCIA CÂMARA/JC
Agência Estado
O novo ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou nesta quarta-feira (2) que em sua gestão terá um compromisso "grande" com a família, a fé e a Pátria e garantiu que não haverá retrocesso na área. Em seu discurso de transmissão de cargo, ele defendeu a necessidade de se garantir a equidade no Sistema Único de Saúde. "Não tem retrocesso, vamos cumprir a Constituição e é isso que pede o presidente", disse. Mas ele salientou não haver "verdades absolutas" abaixo da Constituição e defendeu tratamentos diferentes para desiguais. "Temos de discutir o conceito de equidade, integralidade", completou.
O novo ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou nesta quarta-feira (2) que em sua gestão terá um compromisso "grande" com a família, a fé e a Pátria e garantiu que não haverá retrocesso na área. Em seu discurso de transmissão de cargo, ele defendeu a necessidade de se garantir a equidade no Sistema Único de Saúde. "Não tem retrocesso, vamos cumprir a Constituição e é isso que pede o presidente", disse. Mas ele salientou não haver "verdades absolutas" abaixo da Constituição e defendeu tratamentos diferentes para desiguais. "Temos de discutir o conceito de equidade, integralidade", completou.
Médico ortopedista, Luiz Henrique Mandetta é ex-secretário de Saúde de Campo Grande (MS) e foi por duas vezes deputado federal pelo DEM. No Parlamento, foi uma das vozes contrárias à criação do Mais Médicos, programa que agora ele pretende modificar. Na eleição do ano passado, Mandetta não se candidatou à reeleição e colaborou com o programa de governo de Jair Bolsonaro, na área da Saúde.
Na semana passada, ao apresentar as prioridades para a pasta que agora chefia, Mandetta afirmou que irá coordenar um "choque de gestão", com a unificação de compras e revisão de contratos nos seis hospitais federais do Rio.
Ao contrário de antecessores, Mandetta tem uma relação estreita com o Conselho Federal de Medicina. Essa proximidade se solidificou na campanha contrária ao Mais Médicos e ficou patente no discurso de transmissão de cargo hoje. "Medicina não se ensina de atacado, não se aprende de orelhada", afirmou, numa clara referência à expansão das faculdades.
Na despedida do cargo, Gilberto Occhi fez um discurso afinado com seu sucessor. Disse ser favorável a bandeiras já anunciadas por Mandetta: a reformulação do Mais Médicos, o reforço na atenção básica e a revisão dos hospitais federais. "Dentro daquilo que eu ouvi você falar nos últimos dias, concordo plenamente com a revisão dos hospitais e institutos federais no Rio de Janeiro, do programa Mais Médicos, com a saúde da Família sendo cada vez mais reforçada, o programa de vacinação e também a gestão da informação do ministério para que a gente possa ser mais eficiente e usar os recursos da melhor maneira possível." Com voz embargada, Occhi afirmou ter dado a Mandetta uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e citou como desafios avançar na rotulagem de alimentos e na informatização da Saúde.
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