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Política

- Publicada em 30 de Dezembro de 2018 às 18:39

Vice-prefeito de Caxias do Sul renuncia ao cargo

Fabris alegou que quer se desvincular definitivamente do governo de Daniel Guerra

Fabris alegou que quer se desvincular definitivamente do governo de Daniel Guerra


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
Autor de um novo pedido de impeachment do prefeito Daniel Guerra (PRB), protocolado há menos de duas semanas, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, Ricardo Fabris de Abreu (Avante), oficializou sua renúncia ao cargo de vice-prefeito. Fabris alegou que quer se desvincular definitivamente do atual governo.
Autor de um novo pedido de impeachment do prefeito Daniel Guerra (PRB), protocolado há menos de duas semanas, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, Ricardo Fabris de Abreu (Avante), oficializou sua renúncia ao cargo de vice-prefeito. Fabris alegou que quer se desvincular definitivamente do atual governo.
“Fiz todas as denúncias pertinentes à Câmara e ao Ministério Público e não quero mais ter meu nome associado à atual administração”, justificou o vice-prefeito em renúncia na sexta-feira (28). A decisão foi comunicada ao presidente da Câmara de Vereadores, Alberto Meneguzzi (PSB), por meio de um ofício denominado termo de renúncia, protocolado às 13h23min, no Legislativo.
No documento, consta apenas a decisão, além de felicitações aos vereadores e demais servidores da Casa pela passagem do Ano Novo. O prefeito Daniel Guerra reagiu à decisão por meio de nota oficial, onde diz que o fato não interfere nas atividades do Executivo.
“O prefeito Daniel Guerra considera que o fato em nada altera o bom andamento dos trabalhos que vêm sendo executados pela administração municipal desde o início da atual gestão. O foco de toda a equipe seguirá sendo Caxias do Sul”, diz a nota. Também por meio de nota, Meneguzzi informou ter determinado a leitura do termo de renúncia, na primeira sessão da Comissão Representativa de 2019, prevista para 8 de janeiro, às 8h30min.
“A ação dará ciência do teor do ofício protocolado no Legislativo e será feita a sua inserção em ata. A renúncia se torna efetiva desde a declaração do fato, conforme prevê o parágrafo único do artigo 6º do Decreto Lei de 1967”, diz o documento.
Fabris, desafeto do prefeito desde o início do governo, manifestou a intenção em renunciar em março de 2017, quando enviou ofício ao então presidente da Câmara de Vereadores, Felipe Gremelmaier (MDB). No dia seguinte, reconsiderou a decisão. Nestes dois anos em que esteve na condição de vice-prefeito, sem jamais tê-la exercido de fato, Fabris teve uma relação conflituosa com Guerra.
O prefeito nunca seu vice para alguma atividade e até tentou cercear sua presença no prédio da prefeitura, logo após o anúncio da intenção de renunciar em março. No dia 17 de dezembro, Fabris protocolou na Câmara de Vereadores o quinto pedido de impeachment do prefeito, segundo que o ex-vice apresenta.
No último documento, Fabris lista uma série de motivos que entende como sendo ilegais na atual administração. O processo somente deve ter andamento no retorno das atividades legislativas em fevereiro de 2019. Dos quatro pedidos anteriores, apenas um teve sua admissibilidade aceita pelos vereadores, mas foi rejeitado em plenário.
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