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Política

- Publicada em 21 de Dezembro de 2018 às 17:15

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro é internado e falta a novo depoimento

Promotoria afirmou que Fabrício Queiroz precisou ser internado para procedimento médico

Promotoria afirmou que Fabrício Queiroz precisou ser internado para procedimento médico


FABIO TEIXEIRA/AFP/JC
O policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), faltou nesta sexta-feira (21) ao segundo depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro para explicar a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta.
O policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), faltou nesta sexta-feira (21) ao segundo depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro para explicar a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta.
A Promotoria afirmou que a defesa do PM disse que ele "precisou ser internado na data de hoje, para realização de um procedimento invasivo com anestesia, o que será devidamente comprovado, posteriormente, através dos respectivos laudos médicos".
O MP-RJ afirmou que vai sugerir ao presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), André Ceciliano (PT), o comparecimento de Flávio Bolsonaro no dia 10 de janeiro para prestar esclarecimento sobre o caso.Os familiares de Queiroz e outros assessores de Flávio Bolsonaro citados no relatório foram chamados a depor no dia 8.
Relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) apontou que Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 -entre depósitos, saques e transferências. O órgão considerou atípicos os volumes e a forma com que as operações foram feitas.
Os dados do relatório apontam coincidências entre as datas de pagamento de salários da Alerj, depósitos em espécie na conta de Queiroz e saques em dinheiro pelo policial militar.
Queiroz já havia faltado a depoimento na quarta-feira (19) a depoimento no Ministério Público em razão de "urgência médica".
O Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal da Procuradoria-Geral da Justiça investiga 21 deputados que tiveram o nome citado em relatório do Coaf - entre eles Bolsonaro.
De acordo com o MP-RJ, alguns deputados procuraram o órgão para prestar esclarecimentos.
Agência Folhapress
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