O futuro ministro da Cidadania, deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), confirmou ontem o nome de quatro integrantes de sua equipe. A pasta, que será criada na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), será responsável por programas como o Bolsa Família e por políticas de combate à miséria, e vai fundir as atribuições dos ministérios do Esporte e da Cultura, que serão extintos. O órgão vai incorporar, ainda, a área de tratamento de dependentes químicos, da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada, atualmente, ao Ministério da Justiça.
Entre os anunciados está o gaúcho Henrique Medeiros Pires, que comandará a Secretaria de Cultura. Atualmente, Pires é chefe de gabinete do Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que Terra chefiou de maio de 2016 a abril deste ano. Graduado em Estudos Sociais pela Universidade Federal de Pelotas, tem especialização em Formulação de Políticas Públicas pela Universidade de Salamanca (Espanha).
Já o deputado federal Lelo Coimbra (MDB-ES), que está em fim de mandato e não foi reeleito, comandará a Secretaria de Desenvolvimento. Ele é médico e cumpriu cinco mandatos como deputado estadual e federal por Minas Gerais.
A Secretaria de Esportes ficará com o general de Exército Marco Aurélio Vieira, que foi diretor executivo de Operações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e participou do planejamento e da execução do revezamento da tocha olímpica em 329 municípios brasileiros.
Vieira é professor de educação física, paraquedista e foi técnico de pentatlo moderno.
Terra também confirmou Tatiana Alvarenga na Secretaria Executiva do Ministério da Cidadania. Atualmente, ela responde pela secretaria executiva do Ministério do Desenvolvimento Social.
A equipe de governo de Bolsonaro anunciou, ainda, o nome do advogado Eduardo Fortunato Bim para a presidência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Integrante da Advocacia-Geral da União (AGU), Bim é procurador federal no instituto há cinco anos.