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Política

- Publicada em 17 de Dezembro de 2018 às 15:35

MDB decide participar do governo de Eduardo Leite

Decisão teve maioria esmagadora de votos do diretório, mas teve críticas de integrantes sobre fisiologismo

Decisão teve maioria esmagadora de votos do diretório, mas teve críticas de integrantes sobre fisiologismo


LUIZA PRADO/JC
Marcus Meneghetti
O MDB decidiu que vai participar da gestão do governador eleito, Eduardo Leite (PSDB). Em votação que ocorreu na manhã desta segunda-feira (17), na sede estadual, em Porto Alegre, o diretório do partido aprovou o ingresso no futuro governo com 47 votos a favor, nove contrários e dois nulos. Nesta quarta-feira (19), será a vez do diretório municipal na Capital avaliar se vai participar da base aliada do prefeito Nelson Marchezan Júnior, também do PSDB.    
O MDB decidiu que vai participar da gestão do governador eleito, Eduardo Leite (PSDB). Em votação que ocorreu na manhã desta segunda-feira (17), na sede estadual, em Porto Alegre, o diretório do partido aprovou o ingresso no futuro governo com 47 votos a favor, nove contrários e dois nulos. Nesta quarta-feira (19), será a vez do diretório municipal na Capital avaliar se vai participar da base aliada do prefeito Nelson Marchezan Júnior, também do PSDB.    
A decisão de entrar na gestão de Leite é tomada menos de dois meses após o governador José Ivo Sartori (MDB) ter sido derrotado pelo tucano, no segundo turno da eleição estadual para o Palácio Piratini. 
Durante o debate no diretório do MDB, os principais opositores ao ingresso foi o ex-candidato a prefeito de Porto Alegre, deputado estadual eleito Sebastião Melo e pelo deputado estadual reeleito Tiago Simon, filho do ex-senador e ex-governador Pedro Simon, que também estava na reunião. Melo e Tiago sustentaram que, para fazer a defesa de pautas convergentes de Leite e Sartori, o partido não precisaria estar no governo. O argumento da semelhança de plataformas foi usado para justificar o ingresso.
As duas siglas convergem em temas como a manutenção das atuais alíquotas do ICMS, que aumentaram em 2016 e estão com proposta para renovação por mais dois anos em exame na Assembleia, e privatizações para melhorar as finanças e conseguir acordo com a União. 
Simon afirmou, durante a reunião, que "entrar no governo reforça a imagem fisiológica do partido, principalmente a nacional". Neste caso, a decisão acabaria atingindo a imagem da sigla gaúcha que ficava mais alheia a essa imagem. 
O líder do governo Sartori na Assembleia Legislativa, Gabriel Souza, citou que, na bancada emedebista no Legislativo, dois deputados não votarão pelo aumento das alíquotas do imposto estadual. Um deles é Edson Brum. O deputado federal Alceu Moreira admitiu que o ingresso causa constrangimento aos filiados, dizendo que ele mesmo tem este sentimento. "Mas sentimentos pessoais são irrelevantes diante da votação do diretório", finalizou Moreira. 
Em entrevista especial ao Jornal do Comércio na semana passada, Moreira foi claramente contrário ao ingresso, mesmo admitindo apoio a pautas que são convergentes
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