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Política

- Publicada em 13 de Dezembro de 2018 às 01:00

Repasses a ex-assessor de Flávio Bolsonaro coincidem com dias de pagamento de salário

O relatório produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as transferências de recursos assessores e ex-assessores de deputados estaduais identificou, ao todo, 75 servidores e ex-servidores com "movimentação financeira suspeita registrada em contas de suas titularidades". Essas transações envolvem funcionários e ex-funcionários de, ao menos, 20 deputados com mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e que integram 14 partidos de diferentes matizes ideológicas.
O relatório produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as transferências de recursos assessores e ex-assessores de deputados estaduais identificou, ao todo, 75 servidores e ex-servidores com "movimentação financeira suspeita registrada em contas de suas titularidades". Essas transações envolvem funcionários e ex-funcionários de, ao menos, 20 deputados com mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e que integram 14 partidos de diferentes matizes ideológicas.
No documento do Coaf, está descrito, ainda, que, "ademais, foram citados neste relatório outros 470 servidores e ex-servidores da Alerj na condição de remetentes ou destinatários de recursos". O Coaf finalizou o documento em 3 de janeiro deste ano e avaliou as transações financeiras feitas entre janeiro de 2016 a janeiro de 2017.
Um dos 75 é Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL). Além de Queiroz, funcionários de outros deputados foram alvo do Coaf. Entre os que movimentaram de forma atípica os maiores valores estão ou estavam lotados no gabinete do deputado estadual André Ceciliano (PT), que está presidindo a Alerj atualmente. O total movimentado no período foi de R$ 49,3 milhões. Em seguida, estão funcionários e ex-funcionários do gabinete do deputado Paulo Ramos (PDT), que movimentaram atipicamente R$ 30,3 milhões no período.
O Coaf encontrou "fluxo atípico, tanto a crédito como a débito". O relatório mostra que, em "uma parte dos analisados, os créditos recebidos de outros servidores por meio de transferências e/ou recebidos por meio de depósitos em espécie, por vezes, superou o montante recebido a título de salários". A movimentação atípica não configura um ilícito por si só.
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