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Política

- Publicada em 12 de Dezembro de 2018 às 08:32

'Precisa investigar para tudo se esclarecer', diz Onyx sobre relatório do Coaf

Indicado para a Casa Civil disse que não tratou sobre o tema com o presidente eleito

Indicado para a Casa Civil disse que não tratou sobre o tema com o presidente eleito


FREDY VIEIRA/ARQUIVO/JC
O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defendeu nesta terça-feira (11) que sejam investigadas as suspeitas de irregularidades na movimentação financeira do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defendeu nesta terça-feira (11) que sejam investigadas as suspeitas de irregularidades na movimentação financeira do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Em evento na capital federal, ele ressaltou que o fato deve ser esclarecido e disse que o presidente eleito Jair Bolsonaro sempre se pautou pela verdade. Segundo ele, a equipe do novo governo tem tranquilidade sobre a honestidade do capitão reformado.
"Isso precisa ter uma investigação para que tudo se esclareça. O presidente eleito é um homem que sempre se pautou pela verdade. Não teme a verdade e a gente tem total tranquilidade sobre essa circunstância. A longa vida pública dele é um atestado maior. Então, precisa investigar para tudo se esclarecer", disse.
O indicado para a Casa Civil também disse que não tratou sobre o tema com o presidente eleito, mas defendeu que é preciso ter paciência e aguardar o resultado da investigação antes de ser feito juízo de valor sobre as suspeitas em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
O policial militar foi citado no documento como tendo apresentado uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão em 2016. O alerta se deveu tanto ao volume como à forma com que as transações foram feitas. O documento, contudo, não é o suficiente para apontar algum ato ilegal.
O Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou uma investigação criminal sigilosa com base no relatório, que cita membros do gabinete de 21deputados estaduais -entre eles Flávio Bolsonaro. Do total movimentado, R$ 324,8 mil se referem a saques e R$ 216,5 mil a depósitos em espécie -os demais valores são transferências identificadas, entre outras operações.
No evento, o futuro ministro da Casa Civil disse ainda que, nesta quarta-feira (12), se reunirá com mais quatro bancadas partidárias e que, em uma segunda fase, abrirá espaço também para partidos de oposição. Ele disse que errará quem apostar que o novo governo não conseguirá formar uma base aliada forte.
Folhapress
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