A defesa do deputado Gilmar Sossella (PDT) pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) diante da decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, por unanimidade, negou o recurso em processo em que é acusado de irregularidades durante a campanha de 2014. "Iremos buscar junto ao STF a absolvição da ação penal", diz nota enviada pela assessoria do deputado, na quinta-feira.
Pela denúncia do Ministério Público Eleitoral, o pedetista teria coagido servidores com funções gratificadas a comprar convites para jantar em apoio ao candidato.
A nota do pedetista diz que, "no âmbito eleitoral, que buscava a cassação do mandato, fomos condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, e absolvidos por unanimidade junto ao TSE, ainda em 2017." O texto lembra que o "ministro Edson Faccin afirmou que não houve coação e sim o que foi denominado 'temor reverencial'". Quanto ao aspecto criminal, julgado quarta-feira, a nota segue: "tivemos nosso recurso especial negado pelo TSE, que havia nos absolvido por unanimidade".