A Casa Civil ficará com a missão de coordenar a articulação política do novo governo de Jair Bolsonaro (PSL) com o Congresso Nacional, afirmou ontem o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni (DEM), futuro chefe da pasta. Segundo ele, a Secretaria de Governo, que hoje faz esse meio de campo com os parlamentares, ficará responsável por assuntos federativos e pela interlocução com estados e municípios.
Dessa forma, Onyx concentrará uma das principais funções dentro do Palácio do Planalto, esvaziando a tentativa de enfraquecer a pasta que comandará a partir de 1 de janeiro de 2019. Onyx detalhou que a Casa Civil terá uma secretaria específica para cuidar da articulação com a Câmara e outra para fazer a negociação com o Senado Federal.
Ele confirmou que o deputado Carlos Manato (PSL-ES), que não se reelegeu, fará parte desse elenco.
Onyx também negou que o vice-presidente eleito, General Mourão (PRTB), assumirá funções de coordenação dos ministérios do futuro governo - o que provocaria esvaziamento das funções da Casa Civil, e confirmou ainda que o general Santos Cruz ficará à frente do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).