O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), bateu continência para o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, antes de uma reunião entre os dois na manhã desta quinta-feira no Rio de Janeiro.
O encontro aconteceu na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Bolton chegou às 6h54min escoltado por batedores da Polícia Militar (PM) em uma comitiva com quatro carros e não falou com os jornalistas. Ele deixou o local menos de uma hora depois.
O assessor fez uma escala no Brasil antes de viajar para o encontro do G-20, em Buenos Aires. Bolton é um dos principais conselheiros do presidente Donald Trump em política externa e figura controversa. O assessor é um crítico dos governos da Venezuela, Cuba e Nicarágua e costuma chamar esses países de "Troica da Tirania".
Ele já disse que os EUA têm interesse em fazer alianças com os governos do Brasil e da Colômbia para aumentar a segurança e melhorar a economia na América Latina. Com Bolsonaro, Bolton deve reforçar os pedidos do governo americano para que o Brasil imponha sanções à Venezuela.
O presidente eleito foi acompanhado no encontro por três de seus futuros ministros: Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).