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Política

- Publicada em 28 de Novembro de 2018 às 22:20

Parlamentares trabalham pelo porto de Torres

Tá na Mesa recebeu candidatos campeões de voto nas eleições 2018

Tá na Mesa recebeu candidatos campeões de voto nas eleições 2018


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Marcus Meneghetti
Ao apresentarem suas ideias na reunião-almoço Tá na Mesa ontem, os parlamentares gaúchos mais votados nas eleições de 2018 - Luis Carlos Heinze (PP) para o Senado; Marcel van Hattem (Novo) para a Câmara dos Deputados; e tenente-coronel Zucco (PSL) para a Assembleia Legislativa - revelaram que estão trabalhando para a construção de um porto em Torres pela iniciativa privada.
Ao apresentarem suas ideias na reunião-almoço Tá na Mesa ontem, os parlamentares gaúchos mais votados nas eleições de 2018 - Luis Carlos Heinze (PP) para o Senado; Marcel van Hattem (Novo) para a Câmara dos Deputados; e tenente-coronel Zucco (PSL) para a Assembleia Legislativa - revelaram que estão trabalhando para a construção de um porto em Torres pela iniciativa privada.
Além disso, querem se empenhar na primeira grande pauta do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), em 2019: a reforma da Previdência.
O senador eleito - que atualmente está no quinto mandato de deputado federal - foi o primeiro a explanar seus pensamentos aos empresários e políticos que almoçavam durante as palestras. Ao olhar para a mesa onde estava sentado o ex-prefeito de Passo Fundo Fernando Machado Carrion (PP), Heinze garantiu que a obra do porto de Torres "vai sair do papel". 
"Um dia, Fernando Carrion foi assistir a um jogo do Brasil lá no nosso escritório. Na ocasião, ele nos deu uma ideia brilhante, um porto em Torres. Quero te dizer, Carrion, que vai sair do papel. Se Santa Catarina tem cinco portos, por que não podemos ter dois?", questionou - sendo bastante aplaudido. 
Heinze também explicou que "vai ser um porto privado". Inclusive o parlamentar já tem percorrido o Rio Grande do Sul, em busca de empresários dispostos a investir no projeto. "Nesta sexta-feira, temos uma reunião na Associação Comercial de Caxias do Sul, junto com o prefeito de Torres (Carlos Souza, PP)", exemplificou.
Apesar do entusiasmo, o senador eleito ponderou que "vamos continuar ajudando o porto de Rio Grande. Os empresários querem investir lá. O porto será reativado e complementado". O embarcadouro passa por obras de dragagem para aumentar o seu calado. Devem ser retirados 16 milhões de metros cúbicos de sedimentos depositados no canal, ampliando a profundidade para 12,8 metros. A melhoria conta com um investimento de R$ 300 milhões do governo federal.
Quando chegou a vez de Zucco se pronunciar, apoiou a iniciativa em Torres. "Fernando Carrion me incomoda quase todos os dias (sobre a construção no novo porto), porque quer que essa ideia se torne realidade. Parabéns, o senhor me motiva", relatou.
Quanto à reforma da Previdência, Heinze disse que, "na hora oportuna" irá conversar com Bolsonaro - de quem é muito próximo, inclusive chegou a ser cogitado para o Ministério da Agricultura. O senador eleito defendeu que a reforma atinja os servidores e trabalhadores com maiores salários. 
"Já dizia ao presidente Michel Temer (MDB) que temos que atacar muito mais os altos salários. Não se trata de atingir as pessoas que ganham de um a cinco salários-mínimos, sejam da iniciativa privada ou do serviço público. Mais de 70% da Previdência é composta por pessoas que ganham até cinco salários. Pouco mais de 20% ganham 20, 50, 100 salários-mínimos. Quero focar a reforma nesse grupo", sustentou Heinze.
Marcel van Hattem concorda. "Como disse o senador eleito Heinze, precisamos que a reforma não atinja só os pequenos salários, os mais fracos. Tem que englobar todo mundo, sobretudo aqueles que recebem mais e de forma injusta. Também precisamos de liberdade: se o cidadão não quiser mais a Previdência do governo, quiser uma previdência individualizada, ele tem que ter essa liberdade. Hoje, estamos presos a um sistema de previdência estatal e falido, que não dá à minha geração uma perspectiva de se aposentar", analisou o deputado federal eleito.
Zucco disse que "se não aprovarmos a reforma da Previdência, o Brasil não vai ter os salários parcelados, porque simplesmente não vai ter salários". E complementou: "os estudiosos da economia dizem que uma reforma, bem feita, poderia gerar um crescimento de até 4% ao ano. Em um país com um déficit crescente, seria muito bom".
 
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