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Política

- Publicada em 23 de Novembro de 2018 às 01:00

PSDB pede apuração sobre tucanos que traíram Doria

O PSDB de São Paulo pediu, nesta quarta-feira, ao presidente nacional do partido, Geraldo Alckmin, que apure um caso de traição ao governador eleito João Doria durante a eleição estadual. O alvo do pedido é o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa. Ele manifestou apoio público ao adversário de Doria, Márcio França (PSB), no segundo turno da disputa.

O PSDB de São Paulo pediu, nesta quarta-feira, ao presidente nacional do partido, Geraldo Alckmin, que apure um caso de traição ao governador eleito João Doria durante a eleição estadual. O alvo do pedido é o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa. Ele manifestou apoio público ao adversário de Doria, Márcio França (PSB), no segundo turno da disputa.

A solicitação para abertura de uma investigação contra Barbosa foi enviada pelo presidente estadual do PSDB em São Paulo, Pedro Tobias. A acusação é de infidelidade partidária. O caso foi enviado a Brasília, porque o prefeito de Santos é membro do diretório nacional e, sendo assim, somente pode ser investigado na instância máxima da sigla. Barbosa informou que não vai comentar o assunto.

O prefeito não é o único caso de traição a Doria que chegou após a eleição na direção nacional do PSDB. Na semana passada, o diretório municipal da capital paulista remeteu ao partido, em Brasília, o caso da expulsão do ex-governador Alberto Goldman. Ele foi expulso pela direção municipal do PSDB em outubro acusado de fazer campanha para Paulo Skaf (MDB) no primeiro turno da eleição para o governo de São Paulo, mas a medida foi desautorizada pela instância nacional do PSDB , já que Goldman também é integrante da direção nacional da sigla.

"Nossa executiva municipal expulsou Goldman sumariamente. A Executiva Nacional nos desautorizou por tratar de dirigente nacional. Apenas a Executiva Nacional poderia julgá-lo. Então, apresentei o pedido à Executiva Nacional agora no dia 14", afirmou o presidente municipal do PSDB em São Paulo, João Jorge.

Na época da expulsão, Goldman, que já foi presidente nacional do PSDB, ironizou a medida. "Eu estava aqui, quieto e esquecido, e me fizeram reviver. Essa decisão é de um ridículo que não tem tamanho. Será que algum deles tem condição moral de discutir infidelidade partidária?", reagiu Goldman, referindo-se ao fato de que aliados de Doria não trabalharam pela candidatura à presidência de Alckmin.

O Conselho de Ética do PSDB, que é o responsável pela análise desses casos, não tem reunião agendada, por enquanto, para apurar as acusações contra os dois filiados.

O secretário-geral nacional do PSDB, Marcus Pestana, considerou "fora de hora" a discussão sobre o assunto. "Temos que abaixar a poeira, cuidar das feridas e trabalhar pela unidade do partido. Não ficar criando novos problemas. Esse é um assunto que tem que amadurecer em São Paulo. Todos sabemos que houve muita tensão na eleição em São Paulo por causa do palanque duplo, mas não está na hora de ter esse tipo de discussão", disse Pestana.

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