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Política

- Publicada em 21 de Novembro de 2018 às 01:00

Na campanha, Mourão viajou em aeronave de empresário e não declarou ao TSE

O vice-presidente eleito, General Hamilton Mourão (PRTB), pegou carona em uma aeronave para participar de evento da campanha, mas não incluiu esse dado na prestação de contas, o que contraria a legislação. Mourão foi de Brasília a Cascavel (PR) nos dias 12 e 13 de setembro para o lançamento da candidatura do produtor rural Paulinho Vilela (PSL-PR) a deputado federal.

O vice-presidente eleito, General Hamilton Mourão (PRTB), pegou carona em uma aeronave para participar de evento da campanha, mas não incluiu esse dado na prestação de contas, o que contraria a legislação. Mourão foi de Brasília a Cascavel (PR) nos dias 12 e 13 de setembro para o lançamento da candidatura do produtor rural Paulinho Vilela (PSL-PR) a deputado federal.

A campanha de Jair Bolsonaro (PSL), que também fez a prestação de contas de Mourão, não registrou o transporte nas informações entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "O vice-presidente General Mourão e o PRTB não farão pronunciamento oficial obre o tema", afirmou a assessoria do PRTB.

A viagem ao Paraná foi o primeiro evento público de Mourão após o atentado a faca contra Bolsonaro, em 6 de setembro. Vilela, que acompanhou Mourão no trajeto, declarou o uso do turboélice em sua prestação: R$ 25 mil de gasto estimado. A lei determina que os gastos devem ser declarados por todos os candidatos que dividiram o transporte. Ou seja, tanto o deputado como o vice-presidente deveriam ter computado a despesa.

Não há nas informações apresentadas ao TSE dados sobre outros gastos de Mourão no Paraná. Na mesma viagem, ele participou de uma carreata em Cascavel, de um encontro com produtores rurais em Londrina e de uma palestra em Curitiba. 

Por ser o cabeça da chapa, Bolsonaro é responsável solidário pelas informações das contas apresentadas ao TSE. A campanha de Bolsonaro omitiu diversos detalhes de seus gastos na prestação de contas à Justiça Eleitoral.

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