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Política

- Publicada em 21 de Novembro de 2018 às 01:00

Bolsonaro mantém ministro de Temer à frente da Controladoria-Geral da União

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou por meio das redes sociais, na manhã de ontem, que Wagner de Campos Rosário permanecerá como ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). Bolsonaro anunciou o nome do ministério apenas como CGU, antiga denominação.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou por meio das redes sociais, na manhã de ontem, que Wagner de Campos Rosário permanecerá como ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). Bolsonaro anunciou o nome do ministério apenas como CGU, antiga denominação.
A escolha foi anunciada por meio das redes sociais do presidente eleito logo depois de ele falar com Rosário na base aérea em Brasília, ao desembarcar na manhã de ontem na capital federal para atividades do governo de transição.
Rosário assumiu a pasta interinamente em maio de 2017, depois da saída de Torquato Jardim e da recusa de Osmar Serraglio. Até agora, o futuro governo manteve apenas Rosário da estrutura de primeiro escalão de Temer. Bolsonaro, contudo, já anunciou que Mansueto Almeida seguirá chefiando o Tesouro Nacional e estuda a permanência de Ivan Monteiro, atual presidente da Petrobras, em seu governo, à frente do Banco do Brasil.
A indicação conta com a simpatia de Temer e com o respaldo de Sérgio Moro. Inicialmente, o governo do presidente eleito estudava unificar a CGU à Justiça, pasta que será comandada pelo ex-juiz federal da Lava Jato.
Os planos mudaram após a avaliação de que haveria excesso de atividades nas mãos de Moro e de críticas de que colocar fim ao status de ministério da CGU poderia comprometer o combate à corrupção. A avaliação no Palácio do Planalto é de que Rosário trabalhou em sintonia com a Polícia Federal no rastro da Operação Lava Jato, ganhando apoio junto a integrantes da força-tarefa.
Além disso, o ministro é bem visto pela cúpula militar do novo governo por ter se formado capitão e ter passado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), por onde também passaram, além do próprio Bolsonaro, os generais Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente eleito, e Augusto Heleno, futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
 
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