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Política

- Publicada em 19 de Novembro de 2018 às 22:44

Eduardo Leite convida MDB para integrar base

Alceu Moreira diz que partido não será 'oposição raivosa'

Alceu Moreira diz que partido não será 'oposição raivosa'


VINICIUS REIS/MDB/DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Suptitz
Interessado nos 16 votos que, somadas, as bancadas do MDB e PDT têm atualmente na Assembleia Legislativa, o governador eleito Eduardo Leite (PSDB) se reuniu ontem com as diretorias dos dois partidos para pedir apoio na votação do projeto que mantêm o aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) até o fim de 2020. Pela legislação atual, a majoração encerra em 31 de dezembro deste ano.

Interessado nos 16 votos que, somadas, as bancadas do MDB e PDT têm atualmente na Assembleia Legislativa, o governador eleito Eduardo Leite (PSDB) se reuniu ontem com as diretorias dos dois partidos para pedir apoio na votação do projeto que mantêm o aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) até o fim de 2020. Pela legislação atual, a majoração encerra em 31 de dezembro deste ano.

Em 2015, uma emenda da bancada do PDT à proposta do governador José Ivo Sartori (MDB) limitou o aumento para o período que se encerra em 40 dias. Desta vez, conforme explica o presidente estadual pedetista, deputado federal Pompeo de Mattos, o acolhimento de uma nova emenda poderá influenciar a decisão de voto dos parlamentares.

"Estamos estudando a possibilidade de apresentar uma emenda para tirar do projeto o gás de cozinha, que é o 'combustível' do cotidiano das pessoas mais carentes", explica Pompeo. A proposta mantém o aumento de 17% para 18% da alíquota básica do imposto. O PDT ainda não tem orientação de bancada para essa votação, podendo vir a liberar o voto dos parlamentares.

O mesmo pode acontecer com o MDB. O deputado federal Alceu Moreira, presidente da sigla no Estado, reconhece que a orientação seria de votar pela aprovação da matéria, caso Sartori tivesse sido reeleito e estivesse reapresentando a proposta. No cenário atual, a tendência é liberar a bancada. "Primeiro, Eduardo (Leite) precisa organizar a bancada dele. Não faz sentido votarmos se a bancada dele não apoiar", justificou.

Leite também convidou as siglas para integrarem a base do futuro governo, embora já devesse prever as respostas negativas. "O PDT tem desejo de ser oposição, em respeito ao que as urnas nos colocaram", justificou o deputado federal Pompeo de Mattos. O também deputado federal Alceu Moreira usou argumento semelhante: "As urnas nos colocaram como oposição e vamos respeitar".

Os dois dirigentes empregaram o mesmo termo ao afirmar que a posição dos seus deputados na próxima legislatura "não será raivosa". O MDB mantém as oito cadeiras que tem hoje, já o PDT reduziu a bancada pela metade e terá quatro assentos.

Ontem Leite também conversou com dirigentes do PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, e DEM, que terá o gaúcho Onyx Lorenzoni como futuro ministro da Casa Civil no governo federal. A presidente estadual do PSL Carmen Flores classificou a reunião como "um primeiro contato" das siglas com o governador eleito, que convidou os partidos para integrarem a base. "Vamos nos reunir na próxima semana e pensar na possibilidade de participação ou não (no governo)", disse Carmen. Para ela, o mais importante é que o Estado tenha alinhamento com o governo federal.

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