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Política

- Publicada em 16 de Novembro de 2018 às 01:00

Paulo Guedes promete dividir recursos do megaleilão do pré-sal

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, fez o primeiro aceno aos governadores eleitos e prometeu dividir os recursos que devem ser obtidos no megaleilão do pré-sal com estados e municípios. A arrecadação com a venda dos blocos é estimada em R$ 100 bilhões, dinheiro que é considerado importante para reduzir o déficit das contas federais e, agora, é cobiçado pelos estados em tempos de grave crise fiscal e de cofres vazios.
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, fez o primeiro aceno aos governadores eleitos e prometeu dividir os recursos que devem ser obtidos no megaleilão do pré-sal com estados e municípios. A arrecadação com a venda dos blocos é estimada em R$ 100 bilhões, dinheiro que é considerado importante para reduzir o déficit das contas federais e, agora, é cobiçado pelos estados em tempos de grave crise fiscal e de cofres vazios.
O compromisso de Guedes foi anunciado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), durante o evento que reuniu o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), 19 governadores eleitos e um vice-governador para discutir os problemas estaduais. Os sete eleitos ausentes são de estados do Nordeste. O apelo mais comum entre os presentes foi a necessidade de dinheiro novo para os estados e de outra renegociação de dívidas.
Eunício prometeu colocar em votação, na semana que vem, o projeto que abre caminho para a realização do leilão da cessão onerosa. O texto já foi aprovado na Câmara. Otimista, ele chegou a dizer que a medida pode render ainda mais, até R$ 130 bilhões. Parte do dinheiro, no entanto, é devida à Petrobras por conta da renegociação do contrato de cessão onerosa firmado com a União em 2010.
O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que ainda não há definição sobre qual fatia dos recursos seria repassada a estados e municípios, mas assegurou que não se trata de mera promessa do futuro governo. "Houve compromisso (de Guedes), ficou muito claro", disse.
Não há, hoje, nenhuma regra ou lei que vincule o ingresso desses recursos a um repasse obrigatório a estados e municípios. 
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