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Transição no Planalto

- Publicada em 14 de Novembro de 2018 às 01:00

Bolsonaro cortará 30% de cargos em bancos estatais

Mudanças nas instituições estão sendo analisadas por Paulo Guedes, disse Jair Bolsonaro

Mudanças nas instituições estão sendo analisadas por Paulo Guedes, disse Jair Bolsonaro


VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) disse, na tarde desta terça-feira, que pretende cortar, "no mínimo", 30% dos cargos políticos nos bancos federais. Em conversa com jornalistas no Superior Tribunal Militar (STM), ele confirmou que sua equipe prepara um "pente-fino" para mapear indicações partidárias no Banco do Brasil (BB), no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), no Banco do Nordeste (BNB) e no Banco da Amazônia (Basa). "Pretendemos diminuir (o número de cargos) e colocar gente comprometida com outros valores lá dentro", afirmou.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) disse, na tarde desta terça-feira, que pretende cortar, "no mínimo", 30% dos cargos políticos nos bancos federais. Em conversa com jornalistas no Superior Tribunal Militar (STM), ele confirmou que sua equipe prepara um "pente-fino" para mapear indicações partidárias no Banco do Brasil (BB), no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), no Banco do Nordeste (BNB) e no Banco da Amazônia (Basa). "Pretendemos diminuir (o número de cargos) e colocar gente comprometida com outros valores lá dentro", afirmou.
A uma pergunta sobre o "cabide" de empregos nos bancos federais e autarquias, Bolsonaro afirmou que a equipe do economista Paulo Guedes, escalado para o Ministério da Economia, irá "rever" as estruturas das instituições. "Vamos diminuir isso aí", ressaltou. O presidente eleito disse "concordar" que há um "exagero" no número de comissionados e citou, ainda, o quadro de funcionários dos ministérios.
Na entrevista, ele voltou a destacar que pretende dar transparência às operações do Bndes, uma bandeira de campanha. "No Bndes, o sigilo vai ser zero", disse.
Bolsonaro destacou que as mudanças nos bancos estatais e as nomeações de presidentes, incluindo a do Banco Central, estão sendo analisadas por Paulo Guedes. Até agora, o futuro ministro da Economia informou que Joaquim Levy, ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff (PT), comandará o Bndes. "É da minha índole confiar nas pessoas", disse Bolsonaro, referindo-se a Guedes. "Essa é a política econômica do Paulo Guedes. Ele tem ascendência", completou. "O Brasil está em uma situação crítica, e está nas mãos dele tirar (o País) dessa situação."
 

Em novo recuo, Trabalho manterá status de ministério

Em novo recuo sobre a estrutura de seu governo, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse que manterá Trabalho com status de ministério.
"O Ministério do Trabalho vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria. Vai ser Ministério 'Disso, Disso e do Trabalho', como (cita como exemplo) Ministério da Indústria e Comércio", disse nesta terça-feira.
A declaração foi feita durante visita do presidente eleito ao Superior Tribunal Militar (STM) na tarde desta terça-feira. A mudança ocorre menos de uma semana depois de o presidente eleito ter dito, em Brasília, que extinguiria a pasta.
Segundo Bolsonaro, o assunto ainda está em estudo e não há definição com qual pasta ele fundirá o Trabalho. "A ordem dos fatores não altera o produto. Para o bom matemático é isso aí", disse. "Está em estudo final com Onyx Lorenzoni (DEM). A princípio, é um enxugamento de ministério. Ninguém está menosprezado o Ministério do Trabalho. Está apenas sendo absorvido por outra pasta."
Bolsonaro não especificou com qual estrutura haverá a fusão, mas excluiu a possibilidade de que seja com Economia. "Indústria e Comércio já está com o superministério do Paulo Guedes. Colocar mais isso lá fica um pouco pesado", disse.
Na última quarta-feira, Bolsonaro afirmou que a pasta do Trabalho seria incorporada a outra. "O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério", disse.

Indicações para Itamaraty e Meio Ambiente saem até esta quarta-feira

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta terça-feira, que os nomes para os ministério do Meio Ambiente e de Relações Exteriores estão "maduros". Ele não informou quais são os cotados, disse apenas o que espera de cada um. Segundo Bolsonaro, até o final deste mês, fecha sua equipe ministerial. Também ressaltou que o Ensino Superior será mantido no Ministério da Educação.
Questionado sobre alguns nomes postos, como o do advogado Gustavo Bebianno (PSL) para a Secretaria-Geral da Presidência, ele foi taxativo: "O que não foi anunciado, não foi fechado".
No caso do Meio Ambiente, o presidente eleito afirmou que há duas alternativas em análise e que devem atuar para destravar "as licenças ambientais têm atrapalhado muito a questão no Brasil". Para o presidente eleito, não há preferência sobre o sexo do futuro chanceler, mas reconheceu que será um diplomata de carreira.