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Política

- Publicada em 07 de Novembro de 2018 às 01:00

Industriais discutem aumento do ICMS com Leite

Leite (C) quer prorrogar alíquotas por mais dois anos; presidente da Fiergs, Gilberto Petry (D), diz que ICMS prejudica indústrias

Leite (C) quer prorrogar alíquotas por mais dois anos; presidente da Fiergs, Gilberto Petry (D), diz que ICMS prejudica indústrias


DUDU LEAL/DIVULGAÇÃO/JC
O governador eleito Eduardo Leite (PSDB) participou ontem da reunião de diretorias da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), na qual foi cobrado em relação à redução da carga tributária no Estado.

O governador eleito Eduardo Leite (PSDB) participou ontem da reunião de diretorias da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), na qual foi cobrado em relação à redução da carga tributária no Estado.

Leite, por sua vez, defendeu o seu plano de prorrogar as atuais alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por mais dois anos. Durante esse período, pretende montar um projeto de reformulação do sistema tributário gaúcho, o que viabilizaria a redução de impostos.

Em 2016, a Assembleia Legislativa aprovou um projeto do governo José Ivo Sartori (MDB) que aumentou as alíquotas de ICMS até 2018. Para o atual patamar continuar vigorando em 2019, a prorrogação das alíquotas deve ser aprovada no Parlamento ainda neste ano. A lei de 2016 elevou a alíquota básica de 17% para 18%, e as nominais em até cinco pontos percentuais.

No encontro, o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, disse que o setor industrial é o que mais causa impacto na economia: a cada R$1,00 produzido no setor, R$2,32 são gerados na economia, segundo dados da entidade. Petry também exemplificou as dificuldades que a alta carga tributária causa às indústrias.

"A indústria de transformação, por exemplo, carrega uma carga tributária equivalente a 45% do seu PIB e contribui com 32% da Receita Tributária Federal. Somos o 'acionista majoritário', mas não recebemos os dividendos proporcionais a essa posição econômica, sendo quer no Rio Grande do Sul dois fatos prejudicam ainda mais: o Piso Regional e as alíquotas de ICMS", citou o presidente da Fiergs.

Leite afirmou ser favorável à redução da alíquota básica do ICMS, mas disse que é necessário "um tempo para organizar o Estado". O governador eleito explicou que sua agenda para aumentar a competitividade do Rio Grande do Sul inclui cinco pontos: redução de impostos, investimentos em infraestrutura, redução da burocracia, educação e segurança pública. "Mas não adianta reduzir imposto se o ganho econômico se perder no colapso do Estado", justificou o tucano.

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