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Política

- Publicada em 06 de Novembro de 2018 às 01:00

Cármen Lúcia adverte para mudanças conservadoras

Sociedade não deve abrir mão de direitos fundamentais, pontuou a ministra

Sociedade não deve abrir mão de direitos fundamentais, pontuou a ministra


NELSON JR. SCO STF/DIVULGAÇÃO/JC
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse ontem que o mundo atravessa um momento de mudanças que, muitas vezes, tornam-se "perigosamente conservadoras". Admitindo que as transformações são inevitáveis, ela destacou que a sociedade não deve abrir mão de direitos fundamentais, mas sim lutar para efetivá-los, como forma de promover justiça e equidade social.
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse ontem que o mundo atravessa um momento de mudanças que, muitas vezes, tornam-se "perigosamente conservadoras". Admitindo que as transformações são inevitáveis, ela destacou que a sociedade não deve abrir mão de direitos fundamentais, mas sim lutar para efetivá-los, como forma de promover justiça e equidade social.
"Queria lembrar que estamos vivendo uma mudança que não é só no Brasil. Uma mudança, inclusive, conservadora em termos de costumes. Às vezes, na minha compreensão de mundo, e é só na minha, não significa que esteja certa, (uma mudança) perigosamente conservadora, porque a tendência na humanidade é de direitos fundamentais que são conquistados a gente não recua", disse a ministra.
Cármen Lúcia disse que se vive, no mundo e no Brasil, um momento em que o trabalhador se desespera ao não ter a garantia constitucional de direito ao emprego e ao trabalho, o que, para ela, talvez, seja a grande mudança.
"Temos respostas velhas que já não necessariamente atendem às demandas dos cidadãos", disse. "Tenho consciência de que as escolhas mudam segundo aquilo que o ser humano considera ser sua necessidade. A transformação é própria da vida e acontecerá. A mim cabe, como juíza constitucional, como servidora pública, fazer com que a Constituição seja garantida, que aquilo que ela tem de essencial não seja transgredido em nenhum momento, por quem quer que seja."
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