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Política

- Publicada em 01 de Novembro de 2018 às 18:26

Bolsonaro diz que Moro terá 'carta branca' para comandar a Justiça

Com a nomeação, Moro escolherá o novo diretor-geral da Polícia Federal

Com a nomeação, Moro escolherá o novo diretor-geral da Polícia Federal


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Agência Estado
O presidente eleito Jair Bolsonaro disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 1º, que o juiz federal Sérgio Moro terá carta branca para comandar o Ministério da Justiça, que terá sob seu comando outros órgãos de controle, como "parte" do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ele disse também que "se o PT está reclamando da nomeação, eu fiz a coisa certa". Advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem entrar com um pedido de habeas corpus para soltá-lo, usando como argumento a nomeação de Moro. Segundo eles, isso caracterizaria parcialidade do juiz.
O presidente eleito Jair Bolsonaro disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 1º, que o juiz federal Sérgio Moro terá carta branca para comandar o Ministério da Justiça, que terá sob seu comando outros órgãos de controle, como "parte" do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ele disse também que "se o PT está reclamando da nomeação, eu fiz a coisa certa". Advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem entrar com um pedido de habeas corpus para soltá-lo, usando como argumento a nomeação de Moro. Segundo eles, isso caracterizaria parcialidade do juiz.
"Foi decisão difícil, ele (Moro) vai abrir mão da carreira dele", disse Bolsonaro. "É um soldado que está indo a guerra sem medo de morrer."
O presidente eleito disse ainda que a Lava Jato continuará atuante mesmo sem Moro no comando da 13ª Vara de Curitiba. Bolsonaro também disse que o juiz segue cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) desde que ele tenha um substituto no MJ.
Questionado se Moro será um "xerife" de seu governo, o presidente eleito respondeu: "Se você quiser dar esse nome para ele..." Ainda de acordo com Bolsonaro, Moro teve o mérito, durante a Operação Lava Jato, de "colocar na cadeia gente que não pensou que passaria 10 minutos por lá."
"O trabalho dele é muito bem feito. Em função do combate à corrupção, da Operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me ajudou a crescer politicamente falando".
Bolsonaro abordou outros temas da transição na coletiva. Ele confirmou que deve desistir da união dos Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente depois de setores do agronegócio terem alertado para o risco de sanções comerciais. "Não tenho problema de voltar atrás, mas será um ministro do Meio Ambiente do Bolsonaro", disse. "Não vai ter trabalho de xiita no meio ambiente."
Bolsonaro disse também que irá para Brasília na terça-feira discutir a transição, mas voltará na quinta. Segundo ele, a bolsa de colostomia ainda lhe impõe restrições. Ele passará por cirurgia para retirá-la em 12 de dezembro.
Agência Estado
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