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Política

- Publicada em 29 de Outubro de 2018 às 22:55

Vereadores repercutem eleições na tribuna do Legislativo

Diego Nuñez
A tarde de sessão plenária da Câmara Municipal de Porto Alegre teve a maior parte de seu tempo dominado por debates repercutindo as eleições deste domingo, principalmente em relação ao pleito para a presidência da República, que elegeu Jair Bolsonaro (PSL).
A tarde de sessão plenária da Câmara Municipal de Porto Alegre teve a maior parte de seu tempo dominado por debates repercutindo as eleições deste domingo, principalmente em relação ao pleito para a presidência da República, que elegeu Jair Bolsonaro (PSL).
A primeira a se pronunciar foi a vereadora Comandante Nádia (MDB). Com uma bandeira do Brasil nas costas, ela declarou que "ontem venceu a descrença, a desesperança, o entorpecimento. Mas venceu principalmente a família com toda a responsabilidade de educar seus filhos, venceu a família tradicional, mas também a família organizada de forma diversa". 
A petista e líder da oposição ao governo Nelson Marchezan Júnior (PSDB) na Câmara, Sofia Cavedon, disse que foi uma "eleição muito dura para o Brasil. As manifestações do presidente eleito não têm amparo na Constituição brasileira. Em 27 anos no Congresso, não mostrou merecer a honraria de ser presidente dessa república". A vereadora ainda falou sobre "enfrentar um discurso fascista".
João Bosco Vaz (PDT) defendeu Ciro Gomes (PDT), que concorreu no primeiro turno ao Planalto, criticado  por não declarar abertamente voto em Fernando Haddad (PT), e disse pensar que "é o momento de o PDT fazer reflexões necessárias para poder seguir um caminho sozinho". A partir das críticas ao partido, enxergou "quanta grandeza falta ao PT". Ele declarou vontade de que os pedetistas não mais se aliem aos petistas em eleições futuras.
Para Fernanda Melchionna (PSOL), "o que estava em jogo não era um balanço dos governos petistas, mas a oportunidade de defender a democracia. A história cobrará caro os oportunismos eleitorais e a irresponsabilidade dos que não se posicionaram".
Wambert di Lorenzo (Pros) expressou seu "contentamento do resultado. O mundo mudou, o Brasil mudou, e agora mudou para melhor".
O emedebista Idenir Cecchim ironizou os partidos da bancada de opsição, dizendo que "nessas eleições, o governo (do prefeito Nelson) Marchezan (Júnior, PSDB) ganhou a aprovação do PT, do PSOL, do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), pois todos eles votaram no (candidato ao governo) Eduardo Leite (PSDB), e as urnas mostraram isso".
Durante a ordem do dia, período destinado à apreciação de projetos, apenas uma proposta foi votada. A partir da aprovação do projeto de Aldacir Oliboni (PT), os proponentes de grandes empreendimentos que tragam impacto urbano, social e ambiental à cidade, devem divulgar para os cidadãos as contrapartidas exigidas pelo município para a liberação do projeto.
 
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