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Política

- Publicada em 29 de Outubro de 2018 às 19:10

Lorenzoni: Quem roubar, vai para cadeia e chave vai ser jogada fora

Onyx ainda ressaltou a queda da estatal em nível mundial

Onyx ainda ressaltou a queda da estatal em nível mundial


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O futuro ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse que a equipe do presidente eleito quer saber "a verdade da Petrobras no Brasil". Ao ser questionado sobre qual será a política de preços adotada pela estatal, Lorenzoni afirmou que tem "curiosidade" em saber o que o presidente Michel Temer sabe sobre a Petrobras e que, no governo Bolsonaro, "quem roubar vai para cadeia e ele joga a chave fora".
O futuro ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse que a equipe do presidente eleito quer saber "a verdade da Petrobras no Brasil". Ao ser questionado sobre qual será a política de preços adotada pela estatal, Lorenzoni afirmou que tem "curiosidade" em saber o que o presidente Michel Temer sabe sobre a Petrobras e que, no governo Bolsonaro, "quem roubar vai para cadeia e ele joga a chave fora".
"A Petrobras passou por um período que passou da 7ª petrolífera no mundo para a 28ª, graças à roubalheira e à utilização inadequada da empresa", disse, nesta segunda-feira (29) no hotel Windsor, na Barra da Tijuca. "Hoje, o Brasil vive um drama em relação aos combustíveis, o cidadão brasileiro paga uma conta absurda por conta dos equívocos cometidos no passado", acrescentou.
Lorenzoni também disse que a equipe "está dando o primeiro passinho hoje" e que é razoável pedir que todos tenham "um pouquinho de paciência" para que Bolsonaro possa conhecer a realidade do atual governo. "Com base nos conceitos que nós propagamos ao longo de toda campanha, podemos servir a todo o Brasil", argumentou.
O deputado já admitiu, no ano passado, ter recebido R$ 100 mil em caixa dois da JBS. Um executivo da Odebrecht também afirmou que, em 2017, Lorenzoni teria recebido R$ 175 mil via caixa 2 da empresa. Segundo Alexandrino Alencar, em delação premiada à força-tarefa da Operação Lava Jato, na planilha 'Drousys' - programa de controle dos desembolsos ilícitos do grupo -, o parlamentar era identificado pela alcunha "Inimigo".
O inquérito que investigava o caso da Odebrecht e Onyx foi arquivado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Onyx Lorenzoni também foi o relator na Câmara do projeto do Ministério Público Federal, as 10 Medidas contra a Corrupção.
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