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Política

- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 01:00

Por estabilidade, Temer pede respeito à Constituição

Emedebista cobrou a continuidade da agenda da atual gestão

Emedebista cobrou a continuidade da agenda da atual gestão


ISAC NÓBREGA/PR/JC
No dia seguinte à eleição que definiu Jair Bolsonaro (PSL) como seu sucessor no comando do Planalto, o presidente Michel Temer (MDB) pediu respeito à Constituição como forma de garantir a estabilidade política e pacificação do Brasil.

No dia seguinte à eleição que definiu Jair Bolsonaro (PSL) como seu sucessor no comando do Planalto, o presidente Michel Temer (MDB) pediu respeito à Constituição como forma de garantir a estabilidade política e pacificação do Brasil.

"Todos aqui estamos cientes e conscientes de que para ter estabilidade social, para ter estabilidade política, para ter a pacificação nacional, e isso é fundamental, é preciso cumprir rigorosamente a Constituição", disse o emedebista ao discursar em congresso do setor de açúcar e etanol promovido pela Datagro, em São Paulo.

Após citar que uma das finalidades da Constituição é harmonizar as relações sociais, Temer reafirmou que o texto constitucional impõe que, após o desfecho das eleições, os eleitos governem respeitando os direitos das minorias, ao passo que as minorias - ou seja, a oposição - não devem atrapalhar a maioria. "A oposição não pode ter significado político de destruir o governo eleito", declarou Temer.

A dois meses de concluir o mandato, Temer fez um discurso de exaltação dos feitos de seu governo e cobrou a continuidade da agenda da atual gestão. "Vejo com muita satisfação que vários setores do governo eleito já dizem que certas coisas têm que continuar. Esperamos que assim seja", assinalou o presidente.

Ao tratar da transição entre governos, Temer disse que todas as realizações dos últimos dois anos estão documentadas para serem entregues à equipe de Bolsonaro. "Vamos exigir que não haja descontinuidade. Pelo contrário, que haja continuidade."

Entre as reformas que precisam prosseguir, citou o teto aos gastos públicos e a atualização da legislação trabalhista. Mais uma vez, Temer, numa referência às denúncias feitas pelo empresário Joesley Batista, lamentou a não aprovação da reforma da Previdência, atribuída a uma "trama monumental" que interrompeu a apreciação da matéria.

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