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Política

- Publicada em 26 de Outubro de 2018 às 15:20

Bolsonaro ataca corrupção e Haddad prega paz no último dia do horário eleitoral

Tanto Bolsonaro quanto Haddad dividiram o tempo entre ataque a adversário e promoção pessoal

Tanto Bolsonaro quanto Haddad dividiram o tempo entre ataque a adversário e promoção pessoal


/REPRODUÇÃO/JC
Paulo Egídio
O último programa vespertino do horário eleitoral gratuito para candidatos à presidência, exibido nesta sexta-feira (26), foi marcado pelo ataque mútuo entre os dois candidatos que se enfrentarão nas urnas no próximo domingo (28). Enquanto a propaganda de Jair Bolsonaro (PSL) mencionou casos de corrupção atribuídos a petistas, Fernando Haddad (PT) levou ao ar declarações polêmicas do adversário.
O último programa vespertino do horário eleitoral gratuito para candidatos à presidência, exibido nesta sexta-feira (26), foi marcado pelo ataque mútuo entre os dois candidatos que se enfrentarão nas urnas no próximo domingo (28). Enquanto a propaganda de Jair Bolsonaro (PSL) mencionou casos de corrupção atribuídos a petistas, Fernando Haddad (PT) levou ao ar declarações polêmicas do adversário.
Tanto Bolsonaro quanto Haddad dividiram o tempo de cinco minutos em “dois programas” – um para criticar o concorrente e outro para pedir o voto dos eleitores. Ambos também tentaram colar no adversário a figura do presidente Michel Temer (MDB), que tem baixos índices de popularidade. Se, para o programa de Bolsonaro, o PT “inventou” o emedebista, no espaço de Haddad o ex-capitão do Exército foi apresentado como “legitimo representante do governo Temer”.
Primeiro a aparecer, Bolsonaro usou mais da metade de seu espaço para criticar o PT. Ele atribuiu o cenário de insegurança e desemprego à corrupção de governos petistas e mostrou trechos de depoimentos do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e da ex-marqueteira Monica Moura – que citou repasse R$ 20 milhões via caixa dois para a campanha de Haddad à prefeitura de São Paulo em 2012.
Continuando os ataques ao candidato adversário, o locutor classificou Haddad como “o pior prefeito do Brasil”, e apontou que o petista “criou o ‘kit-gay’”, em referência ao programa de educação sexual em escolas, que não chegou a ser implementado. Há uma semana, a Justiça Eleitoral determinou a remoção de vídeos em que o candidato do PSL tratava do tema de forma equivocada.
No momento em que apareceu, Bolsonaro foi apresentado como “um presidente livre e independente”. “Temos uma possibilidade concreta de ganhar as eleições. Precisamos nos manter unidos e combater mentiras e ‘fake news’. Sou uma ameaça aos corruptos”, declarou o presidenciável.
Repetindo a estratégia do adversário, o programa de Fernando Haddad começou apresentando Bolsonaro como um “representante da velha política, que vota contra os direitos do povo e quer manter os próprios privilégios”. Também foram exibidos discursos antigos do deputado, em que ele critica pessoas pobres, defende a tortura e diz que “os vermelhos serão banidos de nossa pátria”.
A locutora do programa classificou Bolsonaro como o “candidato dos milionários”. “Ele não é o candidato da segurança, é o candidato da violência”, destacou, em referência a um dos principais temas da campanha do adversário.
Na parte dedicada a exaltar Haddad, o candidato o PT recebeu elogios de populares sobre sua gestão em São Paulo. Ao se dirigir ao eleitor, ele disse que pretende ser o "presidente do diálogo, que constrói pontes e promove a paz”. “Vamos reconstruir o país pelo caminho da paz, da inclusão social e da democracia”, garantiu o petista, que não se referiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seu pronunciamento.
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