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Política

- Publicada em 26 de Outubro de 2018 às 12:18

Coligação de Sartori pede suspensão de próxima pesquisa Ibope

Alceu Moreira (c), presidente do MDB gaúcho, alegou imprecisão nos dados fornecidos pelo instituto

Alceu Moreira (c), presidente do MDB gaúcho, alegou imprecisão nos dados fornecidos pelo instituto


karina viana/divulgação/JC
Lívia Rossa
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (26), a coligação Rio Grande no Rumo Certo, que tem José Ivo Sartori como candidato ao governo do Estado, pediu a suspensão da próxima pesquisa Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) e esclarecimentos quanto aos critérios adotados pelo instituto nas pesquisas eleitorais. O levantamento está previso para ser divulgado amanhã. 
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (26), a coligação Rio Grande no Rumo Certo, que tem José Ivo Sartori como candidato ao governo do Estado, pediu a suspensão da próxima pesquisa Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) e esclarecimentos quanto aos critérios adotados pelo instituto nas pesquisas eleitorais. O levantamento está previso para ser divulgado amanhã. 
A coligação é formada pelo partidos MDB, PSD, PSB, PR, PSC, PATRI, PRP, PMN e PTC. Durante o anúncio da decisão o presidente do MDB gaúcho, Alceu Moreira, alegou que há uma "profunda incoerência" no resultado das pesquisas já divulgadas comparada à sensação das ruas. Segundo ele, o partido identifica três aspectos que divergem na normativa do TSE sobre os critérios de pesquisa.
Segundo apuração técnica do partido, das 63 cidades pesquisadas, 34 demonstravam vantagem larga de Eduardo Leite sobre Sartori. Nas outras 29, Sartori teria ganho com pequena margem. Já na segunda apuração, 70 município foram pesquisados. Desses, em 45 o candidato Eduardo Leite ganhou com margem ampla, enquanto Sartori teria ganho em 25 municípios com margem estreita.
O primeiro aspecto seria a dúvida sobre a aleatoriedade da escolha das cidades pesquisadas. Moreira disse que há repetição de 35 municípios entrevistados nas duas pesquisas, o que julgou improvável já que o critério de seleção é sorteio. Segundo ele, é provável que "as fontes foram previamente escolhidas".
No segundo critério, faixa etária usada pelo Ibope (45 a 55 anos) seria distinta da utilizada pela Justiça Eleitoral (45 a 59 anos). Tais fatores poderiam influir na pesquisa e, segundo Moreira, modificar os dados finais.
Por fim, os dados cedidos foram considerados imprecisos e a coligação alega que os mesmos foram enviados pela metade. A coligação entrou na Justiça pedindo esclarecimento, e julga que caso a terceira pesquisa siga o mesmo critério das últimas, ela não deve ser publicada.
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