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Política

- Publicada em 26 de Outubro de 2018 às 01:00

Uso de fake news no Brasil é 'sem precedentes', diz OEA

A ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Brasil, disse que o uso do WhatsApp para disseminação de notícias falsas na eleição brasileira é um caso "sem precedentes". As declarações foram dadas após um encontro entra ela e o candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, na manhã desta quinta-feira em São Paulo.
A ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Brasil, disse que o uso do WhatsApp para disseminação de notícias falsas na eleição brasileira é um caso "sem precedentes". As declarações foram dadas após um encontro entra ela e o candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, na manhã desta quinta-feira em São Paulo.
"O fenômeno que temos visto no Brasil talvez não tenha precedentes fundamentalmente por uma razão. No caso do Brasil, estão usando redes privadas, que é o WhatsApp. É uma rede que apresenta muitas complexidades para que as autoridades possam acessar e realizar investigações", disse Chinchilla.
Segundo ela, ao contrário de outras eleições marcadas pelas chamadas fake news, no caso brasileiro a disseminação das mentiras migrou das redes públicas como Facebook para uma rede de uso privado, o WhatsApp, o que torna mais difícil a investigação.
A missão da OEA constatou que o fenômeno das fake news via WhatsApp já ocorreu no primeiro turno da eleição. Para a chefe da missão, o discurso de ódio e violência foi a marca da primeira rodada eleitoral devido ao ambiente político."Este processo está sendo fortemente impactado por alguns fenômenos ligados ao clima político. Entre eles um discurso de incentivar a violência política. Por isso pedimos que seja enfatizada a utilização de um tom construtivo que venha a impedir manifestações de violência", disse.
 
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