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Política

- Publicada em 25 de Outubro de 2018 às 10:49

Raquel Dodge pede depoimento de suposto coronel que ofendeu Rosa Weber

Militar teria ameaçado ministra caso ações contra Jair Bolsonaro fossem aceitas

Militar teria ameaçado ministra caso ações contra Jair Bolsonaro fossem aceitas


WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
Ao requerer a instauração de inquérito sobre ameaças à ministra Rosa Weber, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu audiência com o suposto "Coronel Carlos Alves", que aparece em vídeo proferindo ofensas contra a presidente do Tribunal Superior Eleitoral. As informações foram divulgadas pela PGR.
Ao requerer a instauração de inquérito sobre ameaças à ministra Rosa Weber, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu audiência com o suposto "Coronel Carlos Alves", que aparece em vídeo proferindo ofensas contra a presidente do Tribunal Superior Eleitoral. As informações foram divulgadas pela PGR.
Em vídeo, o militar ameaça a ministra caso sejam aceitas as ações contra o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, por caixa 2 e abuso de poder econômico. No documento, a PGR cita que a Segunda Turma do STF aprovou, por unanimidade, representação para adoção das providências cabíveis, na esfera criminal.
Para Raquel Dodge, a manifestação feita no vídeo, que tem a duração de 28min e 59s, "contém graves ofensas à honra da ministra Rosa Weber, imputando-lhe tanto fatos definidos, em tese, quanto conduta criminosa, além de difamar-lhe a reputação, mediante imputação de fatos extremamente ofensivos".
Além de graves acusações aos integrantes do TSE e do STF, há manifestações que podem ser consideradas crime contra a honra do ministro Ricardo Lewandowski, "mediante falsa imputação de conduta criminosa e de fato ofensivo à sua reputação". Eventuais ofensas a outros integrantes da Corte também deverão ser objeto de análise a partir da transcrição integral do vídeo.
Diante da gravidade dos fatos, Raquel Dodge requer a imediata instauração de inquérito policial para apuração, inicialmente, dos crimes de calúnia, difamação, injúria e ameaça, além de outros. A PGR solicitou, ainda, a identificação, qualificação e oitiva do autor do vídeo.
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