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eleições 2018

- Publicada em 24 de Outubro de 2018 às 01:00

Em sabatina, Haddad aponta erro de estratégia do PT em redes sociais

Petista destacou pontos positivos do MDB e do PSDB

Petista destacou pontos positivos do MDB e do PSDB


DANIEL RAMALHO/AFP/JC
O candidato do PT, Fernando Haddad, partiu para as críticas contra o adversário Jair Bolsonaro (PSL), em sabatina realizada por veículos das organizações Globo, o qual chamou de "rebotalho da ditadura", admitiu erro de estratégia do PT ao não prever a enxurrada de fake news nas redes sociais e afirmou que as críticas do PT à Operação Lava-Jato e ao Judiciário estão circunscritas ao caso Lula: "Ninguém é contra prender empresário corrupto. Se eu for eleito, o corruptor vai ter a pena agravada".
O candidato do PT, Fernando Haddad, partiu para as críticas contra o adversário Jair Bolsonaro (PSL), em sabatina realizada por veículos das organizações Globo, o qual chamou de "rebotalho da ditadura", admitiu erro de estratégia do PT ao não prever a enxurrada de fake news nas redes sociais e afirmou que as críticas do PT à Operação Lava-Jato e ao Judiciário estão circunscritas ao caso Lula: "Ninguém é contra prender empresário corrupto. Se eu for eleito, o corruptor vai ter a pena agravada".
Perguntado se a insistência em viabilizar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi um erro estratégico do PT, Haddad afirmou que o erro foi não prever o uso de redes sociais para impulsionar conteúdos falsos contra o partido. O presidenciável acusou a campanha de Bolsonaro de criar um "novo caixa 2" através do impulsionamento de mensagens pagas por empresários, sem que o gasto fosse declarado à Justiça Eleitoral.
"Acho que cometemos um erro estratégico porque não pensamos que eles iriam usar o expediente do WhatsApp para obter financiamento ilegal de campanha. Não contei com isso mesmo. O que aconteceu no primeiro turno não tem nada a ver com legislação eleitoral. Estamos falando do novo caixa 2. Estão driblando o velho caixa 2 e criando um novo", avaliou Haddad.
Ao ponderar sobre a rejeição ao PT entre o eleitorado, Haddad afirmou que há uma rejeição à política de maneira geral, e fez um aceno ao MDB e ao PSDB ao destacar pontos positivos dos governos que antecederam os mandatos de Lula e de Dilma Rousseff.
 

Fernando Haddad acusa Mourão de ser torturador com base em fala desmentida

O candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, disse, na manhã de ontem, que o general Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), foi um torturador na época da ditadura militar brasileira, que vigorou de 1964 a 1985.
Na ocasião, Haddad participava de sabatina do jornal O Globo, Valor Econômico e revista Época.
O presidenciável do PT se referiu ao relato feito no sábado pelo cantor Geraldo Azevedo, que disse em show na Bahia que foi preso e torturado durante o regime militar. Azevedo afirmou que Mourão era um dos torturadores do local onde ele ficou encarcerado por 41 dias.
O cantor pernambucano, contudo, foi preso em 1969 e o hoje general da reserva Mourão só ingressou no Exército em 1972.
Haddad mencionou o relato de Azevedo durante sabatina. Segundo ele, Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, não teve atuação destacada quando esteve na ativa da força, diferentemente de Mourão, classificado como torturador pelo petista. Bolsonaro é descrito como um "rebotalho da ditadura". A palavra rebotalho é sinônimo de "coisa inútil e sem valor".
O cantor pernambucano reconheceu que pode ter se confundido sobre o nome de Mourão. Por meio de nota de sua assessoria de imprensa, pediu desculpas pelo transtorno, mas reafirmou a opinião de que "não há espaço no Brasil de hoje para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e que cerceia as liberdades individuais e de imprensa".
Questionado sobre o caso ora esclarecido, Haddad disse que seria preciso ouvir o próprio cantor sobre suas denúncias. "Entrevista o Geraldo Azevedo", disse o presidenciável.