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Política

- Publicada em 19 de Outubro de 2018 às 20:26

Bolsonaro diz que PSL não vai comandar a Câmara

"O presidente da Câmara, no meu entender, teria que ser de outro partido", diz Bolsonaro

"O presidente da Câmara, no meu entender, teria que ser de outro partido", diz Bolsonaro


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Agência Estado
O deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, orientou os 52 deputados eleitos por seu partido a não se mobilizarem para disputar cargos na mesa diretora da Câmara que assumirá na próxima legislatura.
O deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, orientou os 52 deputados eleitos por seu partido a não se mobilizarem para disputar cargos na mesa diretora da Câmara que assumirá na próxima legislatura.
Nos últimos dias, lideranças do PSL defenderam que o partido, que elegeu a segunda maior bancada, teria o direito de reivindicar o comando da Casa. A expectativa é que o PSL receba mais parlamentares com a janela de transferência partidária, supere o PT e se torne a maior força do Câmara.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), que é filho do presidenciável, chegou a ser apresentado pelo PSL paulista como possível candidato ao cargo. A movimentação irritou lideranças de partidos do "Centrão" que articulam a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara.
Bolsonaro tratou desse assunto em uma entrevista concedida nessa sexta-feira (19) à Rádio Folha, de Pernambuco.
Questionado sobre a possível indicação de Luciano Bivar, presidente licenciado do PSL e deputado federal eleito, para presidir a Câmara, o presidenciável defendeu que o cargo seja ocupado por um político de outra legenda.
"Com todo carinho que tenho por Luciano Bivar, acredito que ele terá lugar na Mesa (Diretora) conosco, mas o presidente da Câmara, no meu entender, teria que ser de outro partido, para exatamente formarmos uma base lá dentro", afirmou o candidato do PSL.
Bolsonaro deixou em aberto a possibilidade de apoiar Maia. "Nada de concreto apoiar Rodrigo Maia, nunca conversei com ele assunto nenhum. Digo mais: um presidente eleito não pode interferir nas eleições da Câmara e do Senado."
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