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Política

- Publicada em 17 de Outubro de 2018 às 22:40

Auditoria realizada pelo TRE em urnas eletrônicas não registra falhas

Foram analisadas seis equipamentos de diferentes seções eleitorais da Capital

Foram analisadas seis equipamentos de diferentes seções eleitorais da Capital


LUIZA PRADO/JC
Paulo Egídio
Auditoria realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul em seis urnas eletrônicas usadas no primeiro turno das eleições em Porto Alegre não apontou fraudes ou erros na votação. A auditoria em equipamentos que foram alvo de denúncias ocorreu na tarde de ontem, no depósito onde ficam armazenados os equipamentos, na Zona Norte da Capital. Foram analisadas urnas de diferentes seções eleitorais, e nenhum problema foi verificado, conforme o TRE.
Auditoria realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul em seis urnas eletrônicas usadas no primeiro turno das eleições em Porto Alegre não apontou fraudes ou erros na votação. A auditoria em equipamentos que foram alvo de denúncias ocorreu na tarde de ontem, no depósito onde ficam armazenados os equipamentos, na Zona Norte da Capital. Foram analisadas urnas de diferentes seções eleitorais, e nenhum problema foi verificado, conforme o TRE.
A fiscalização foi aberta ao público e levou, aproximadamente, duas horas. Juízes e chefes de cartórios eleitorais e alguns eleitores acompanharam a verificação. O procedimento também foi realizado em alguns municípios do Interior. Nos próximos dias, será repetido pela Justiça Eleitoral em outros estados, como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Amanhã, o TRE gaúcho fará uma votação paralela, semelhante à realizada no dia da eleição, em 7 de outubro, reproduzindo a votação de uma seção eleitoral da Capital.
> Veja como foi a auditoria em Porto Alegre:
Cada urna que foi auditada passou por cinco procedimentos de conferência, desde a verificação dos lacres até a emissão de novos boletins de urna. Conforme o secretário de Tecnologia da Informação (TI) do TRE, Daniel Wobeto, a Justiça Eleitoral gaúcha tem avaliado todas as denúncias recebidas. Na maior parte dos casos, segundo ele, os problemas registrados envolvem erro de procedimento ou mesmo confusão do próprio eleitor em relação à ordem de votação ou ao som emitido pela urna.
"Quando se termina o voto de presidente, a urna não emite o 'bip curto' (sinal sonoro), apenas um 'bip longo', sinalizando que acabou o processo de votação", explicou Wobeto. De acordo com o secretário de TI, esse detalhe levou muitos eleitores a "se impressionarem" com a situação, criando, inconscientemente, a ideia de que houve algum erro. Ele salientou, no entanto, que não foi registrado nenhum caso de prejuízo na votação. "Temos convicção de que todos os votos dados pelos eleitores foram corretamente gravados nas urnas", garantiu o secretário de TI.
Se perceber algum erro, problema ou incompatibilidade na urna eletrônica ou se tiver dúvidas durante a votação, o eleitor deve comunicar imediatamente ao secretário da mesa da seção eleitoral, orienta o analista da secretaria judiciária do TRE, Alexandre Basílio. "O secretário vai lavrar a reclamação em uma ata, que será verificada depois por uma junta (grupo de juízes) eleitoral. Isso pode virar um processo para, até mesmo, anular os votos daquela urna", explica Basílio. "Votar e correr para casa para gravar um vídeo não resolve nada, além de colaborar para a sensação de insegurança em relação ao processo eleitoral", alerta o analista.
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