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Política

- Publicada em 18 de Outubro de 2018 às 01:00

Grupos de WhatsApp só têm 8% de imagens reais

Um estudo em conjunto das universidades de São Paulo (USP), Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Agência Lupa analisou o grau de veracidade de 50 imagens que mais circularam em grupos de WhatsApp entre os dias 16 de agosto e 7 de outubro de 2018, período de campanha do primeiro turno das eleições. Segundo o levantamento, apenas quatro imagens eram verdadeiras, equivalente a 8% do conteúdo disseminado no aplicativo de comunicação instantânea.
Um estudo em conjunto das universidades de São Paulo (USP), Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Agência Lupa analisou o grau de veracidade de 50 imagens que mais circularam em grupos de WhatsApp entre os dias 16 de agosto e 7 de outubro de 2018, período de campanha do primeiro turno das eleições. Segundo o levantamento, apenas quatro imagens eram verdadeiras, equivalente a 8% do conteúdo disseminado no aplicativo de comunicação instantânea.
O estudo usou como base um levantamento feito com 347 grupos públicos de discussão política no WhatsApp, monitorados pelo projeto Eleições sem fake, mantido pela UFMG. Nesses grupos públicos, 18.088 usuários postaram 846.905 mensagens. Dentre elas, 107.256 eram imagens; 71.931 eram vídeos; 13.890, áudios; 562.866, mensagens de texto e 90.962, links externos. Foram destacadas as 50 imagens mais compartilhadas, que passaram por checagem da Agência Lupa. Dessas, apenas quatro eram comprovadamente verdadeiras, segundo o estudo. 
O trio que coordenou o levantamento - Cristina Tardáguila, diretora da Agência Lupa, Fabrício Benevenuto, cientista da computação e professor da UFMG, e Pablo Ortellado, professor da USP - assinou um artigo no New York Times sobre o impacto das fake news compartilhadas pelo WhatsApp nas eleições presidenciais.
Com base no estudo, eles cobram uma ação do WhatsApp para uma ação contra a proliferação de fake news - informações falsas, manipuladas e divulgadas na rede.
O grupo que coordenou o estudo sugere três ações específicas que poderiam ser tomadas pela empresa: restringir o número de vezes que uma única mensagem pode ser replicada, restringir o número de destinatários para quem uma mensagem pode ser enviada e aumentar o limite do número de usuários em cada grupo - hoje são 256. 
 
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