Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

eleições 2018

- Publicada em 18 de Outubro de 2018 às 01:00

'Nós estamos com a mão na faixa', diz Bolsonaro

Em visita à Superintendência da Polícia Federal (PF), no Rio de Janeiro, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse ontem já estar com a "mão na faixa". "Nós estamos com a mão na faixa. É verdade, pode até não chegar lá. Nós estamos com a mão na faixa. Ele (Haddad) não vai tirar 18 milhões de votos até daqui dois domingos."
Em visita à Superintendência da Polícia Federal (PF), no Rio de Janeiro, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse ontem já estar com a "mão na faixa". "Nós estamos com a mão na faixa. É verdade, pode até não chegar lá. Nós estamos com a mão na faixa. Ele (Haddad) não vai tirar 18 milhões de votos até daqui dois domingos."
Bolsonaro aparece com 59% dos votos válidos de acordo com a última pesquisa Ibope, conta 41% de Fernando Haddad (PT). Esta foi a afirmação mais contundente do candidato sobre a possibilidade de vitória desde que passou para o segundo turno.
Ao sair do prédio, não quis responder se esteve com o superintendente da PF, e disse apenas que foi agradecer ao trabalho dos policiais, responsáveis por sua escolta. "Eu tenho profunda admiração por eles", afirmou. Questionado sobre se havia firmado algum compromisso com a instituição, disse que isso já está "no sangue".
O candidato mudou a fala em relação ao papel da PF na investigação do atentado do qual foi alvo no início de setembro. Durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro, ele levou uma facada.
"Confio neles (na Polícia Federal). Eles vão chegar a uma solução no final do inquérito. Não estou aqui fazendo papel de vítima. Eu não levei um cascudo na rua, foi uma facada. (...) Tenho muita vontade de viver, estou com ainda mais vontade de disputar a eleição."
A afirmação de confiança diverge de declaração feita no fim do mês passado. Ainda no hospital Albert Einstein, Bolsonaro concedeu entrevista para a Rádio Jovem Pan e sugeriu que o delegado que conduz o caso agia com motivação política. Segundo ele, Rodrigo Morais fez um parecer para "abafar o caso" e que ele "age, em parte, como defesa do criminoso".
O candidato voltou a dar informações contraditórias sobre sua participação em debates e comparou-se ao ex-presidente Lula (PT), que faltou a encontros quando era candidato. O presidenciável admitiu que pode deixar de comparecer a encontros com candidato Fernando Haddad (PT), mesmo se for liberado pela equipe médica. "Tudo na política é estratégia", declarou.
Bolsonaro deixou o prédio demonstrando empolgação e bom humor e se dirigiu aos jornalistas, pedindo que eles completassem a frase: "Vamos ver se estão doutrinados, dia 28 é ....". Como não foi respondido, ele mesmo completou: "17, seu número nas urnas".
 

Candidato visita cardeal e se posiciona contra aborto e drogas


MAURO PIMENTEL /AFP/JC
Funcionárias da Arquidiocese do Rio de Janeiro, comemoraram, na manhã de ontem, a visita do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) ao cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. O presidenciável firmou compromisso com pautas conservadoras. "Assinamos um compromisso pela família em defesa da inocência da criança na sala de aula, em defesa da liberdades das religiões. Contra o aborto e contrário à legalização das drogas", disse.