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Política

- Publicada em 11 de Outubro de 2018 às 16:30

Ciro viaja para a Europa e frustra plano do PT para o segundo turno

Pedetista planeja voltar ao Brasil somente na metade da semana que vem

Pedetista planeja voltar ao Brasil somente na metade da semana que vem


VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Terceiro colocado na disputa presidencial, Ciro Gomes (PDT) vai embarcar nesta quinta-feira (11) para a Europa. A viagem do pedetista frustra os planos do PT , que gostaria de contar com a sua participação ativa na campanha de Fernando Haddad no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL) imediatamente.
Terceiro colocado na disputa presidencial, Ciro Gomes (PDT) vai embarcar nesta quinta-feira (11) para a Europa. A viagem do pedetista frustra os planos do PT , que gostaria de contar com a sua participação ativa na campanha de Fernando Haddad no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL) imediatamente.
Ciro planeja voltar ao Brasil somente na metade da semana que vem, quando faltarão cerca de 10 dias para a eleição. A ausência do pedetista do país nos próximos dias prejudica, pelo menos num primeiro momento, a estratégia de dar um caráter de "frente democrática" à candidatura de Haddad na etapa final da eleição. Para passar a ideia de que o presidenciável não representa apenas o PT, o logo da campanha foi trocado, dando destaque para as cores da bandeira brasileira . O vermelho do primeiro turno foi reduzido, e o slogan da candidatura passou a ser "O Brasil para Todos".
A adesão total de Ciro à campanha de Haddad era tratada como questão de tempo pelos aliados do presidenciável petista. Haddad antecipou para a o começo da noite de quarta-feira sua viagem a Brasília, prevista inicialmente para a manhã de quinta-feira. O candidato do PT chegou a desmarcar uma entrevista que daria ao vivo para TV Bandeirantes, em São Paulo. Ciro estava na capital federal por causa da reunião do comando do PDT, mas deixou a cidade antes da chegada do petista.
"Não há nenhum encontro marcado com a campanha do Haddad. Manteremos nossa posição de ter um apoio crítico", afirmou o presidente do PDT, Carlos Lupi.
Para os petistas, o apoio crítico do PDT é considerado pouco. A ideia era que Ciro tivesse uma função importante na campanha para impulsionar a transferência dos 13,3 milhões de votos que obteve no primeiro turno. Aliados de Haddad falavam também que o pedetista seria um nome certo no ministério de um eventual governo petista, com direito a uma pasta importante.
"O Ciro é uma liderança fundamental. Nós esperamos que o Ciro tenha um papel mais ativo do que simplesmente um apoio crítico. A nossa campanha está aberta a ele. O papel do Ciro está reservado para o que ele quiser ser na nossa campanha", afirmou o petista Emídio de Souza, um dos coordenadores da campanha de Haddad, na noite de quarta-feira, depois de o PDT revelar a sua posição.
Em uma postagem nas redes sociais na manhã desta quinta-feira, Haddad declarou que tem "grande respeito por Ciro Gomes e seu partido".
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira mostra que 58% dos eleitores de Ciro pretendem votar em Haddad no segundo turno; outros 19% declaram voto em Bolsonaro.
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