Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 10 de Outubro de 2018 às 01:00

Haddad está pronto para debate, diz Jaques Wagner

Wagner cobra que petista se afaste de figura de Lula

Wagner cobra que petista se afaste de figura de Lula


José Cruz/Agência Brasil/JC
Novo articulador político da campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência, o senador eleito pela Bahia Jaques Wagner (PT) disse que o presidenciável está pronto para um debate "mano a mano" com Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da eleição.
Novo articulador político da campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência, o senador eleito pela Bahia Jaques Wagner (PT) disse que o presidenciável está pronto para um debate "mano a mano" com Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da eleição.
"Quem é faixa preta de taekwondo deve saber dar alguns golpes quando precisa fazer um enfrentamento mais duro", disse Wagner durante coletiva de imprensa ao lado de governadores aliados a Haddad, em São Paulo. O candidato do PT ao Planalto é faixa preta na arte marcial.
Depois de dizer que o discurso de Haddad como substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já cumpriu seu papel, o baiano afirmou que a estratégia agora será mostrar "quem é o professor Haddad, o marido Haddad, o tocador de violão".
Após o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), defender que Haddad se afaste da "marca" do partido e faça acenos ao mercado financeiro, outros aliados do presidenciável cobraram que o discurso se mantenha nos moldes atuais.
"O mercado vai dizer quem quer, mas vai conviver com quem for eleito. O candidato do mercado é o do PSL, nós vamos provar que o candidato do Brasil é o Haddad", disse Jaques Wagner. "O mercado se curvará a quem for eleito", destacou.
Na mesma linha, o governador da Bahia, Rui Costa, declarou que "o melhor aceno para o mercado é sinalizar que nós queremos a união do povo brasileiro." Os governadores Rui Costa, Wellington Dias (do Piauí), Flávio Dino (Maranhão) e o próprio Camilo Santana estiveram ontem com Haddad em São Paulo para definir estratégias da disputa presidencial nos Estados.
Antes cogitado como um possível candidato do PT à Presidência, Wagner cobra agora que Fernando Haddad assuma mais a própria personalidade no segundo turno da eleição e se desprenda da estratégia que o levou à segunda etapa da eleição, quando disputou buscando transferir os votos de Lula.
"O Haddad chega ao segundo turno como a substituição do Lula, agora o Haddad do segundo turno é o Haddad", disse Wagner. "Agora é hora de o Haddad dizer 'o meu programa de governo'."
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO