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Política

- Publicada em 10 de Outubro de 2018 às 01:00

Partidos definem apoios no segundo turno

'Não cabe a nós ser a favor de um ou de outro', defende Alckmin

'Não cabe a nós ser a favor de um ou de outro', defende Alckmin


NELSON ALMEIDA /AFP/JC
Após o primeiro turno, os partidos começaram ontem a definir quem apoiarão na segunda etapa da campanha.
Após o primeiro turno, os partidos começaram ontem a definir quem apoiarão na segunda etapa da campanha.
PSB, PSOL e PPL declararam que ficarão ao lado do petista Fernando Haddad, enquanto o PDT de Ciro Gomes falou em "apoio crítico" ao candidato. O PTB fechou apoio a Jair Bolsonaro (PSL). Novo, PR, PP, PSDB e SD liberaram seus filiados, mas já se sabe que os três primeiros têm mais apoio ao deputado federal em suas hostes, como o PP no Rio Grande do Sul; no caso do SD, a maior parte de seus integrantes prefere o petista.
No caso do PSDB, após reunião ocorrida na tarde de ontem em Brasília, o presidente nacional do partido, Geraldo Alckmin, disse que os militantes e eleitores da sigla poderão decidir o voto "de acordo com a sua consciência" e "convicção". Com seis candidatos disputando governos estaduais, o PSDB tomou a decisão tendo em vista as diferenças regionais.
"Não cabe a nós, nesse segundo turno, ser a favor de um ou de outro. O eleitor é que vai escolher. Nós não nos sentimos representados por nenhum dos dois. O protagonismo agora tem que ser dos candidatos", declarou.
O entendimento de correligionários tucanos é de que é preciso preparar o partido para a oposição, seja ela a qual governo. Apesar de defender a mesma ideia, Alckmin disse que o assunto ainda não foi discutido em nível nacional. "O partido vai, após o segundo turno, procurar um trabalho maior de aproximação com a sociedade civil", disse.
Já em relação a Ciro Gomes, o PT espera uma ampla participação do terceiro colocado no primeiro turno na campanha de Haddad. Porém, no entorno de Ciro, a ideia é que ele faça atos defendendo que, entre Bolsonaro e
Haddad, o petista é a opção "menos pior". Mas não deve passar disso. Ciro tem dito a interlocutores que não deve se omitir neste momento e dará suas opiniões. Entretanto, não quer se envolver com a campanha petista, nem participar das decisões.
Hoje, será submetida aos membros da Executiva do PDT e bancadas eleitas a sugestão de que o partido dê um "apoio crítico" a Haddad. "Temos que demarcar uma posição muito clara de que Bolsonaro e Haddad são muito ruins para o Brasil. Mas o Bolsonaro é o terrível e o Haddad é o menos pior para o país. Daremos nossa opinião e faremos atos nossos, mas sem ter um papel de submissão à campanha", pontuou Cid Gomes, irmão de Ciro e senador eleito.
 
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