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Política

- Publicada em 09 de Outubro de 2018 às 01:00

A evangélicos, Bolsonaro afirma que não será 'Jairzinho paz e amor'

Presidenciável diz que não vê dificuldade em debater com Haddad

Presidenciável diz que não vê dificuldade em debater com Haddad


/TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Em entrevistas para as rádios Jovem Pan e Bandeirantes na manhã de ontem, Jair Bolsonaro (PSL) deu mostras de como vai ser o tom da sua campanha daqui para frente.
Em entrevistas para as rádios Jovem Pan e Bandeirantes na manhã de ontem, Jair Bolsonaro (PSL) deu mostras de como vai ser o tom da sua campanha daqui para frente.
Ele agradeceu o apoio dos evangélicos e disse que não vê dificuldades em debater com Fernando Haddad (PT). Bolsonaro declarou que não será "Jairzinho paz e amor" para atrair eleitores com visão mais moderada nos costumes, e que vai continuar "jogando pesado" na manutenção dos valores familiares:
"Eu não vejo dificuldades de debater com o Haddad, tendo em vista o que ele representa. Hoje, por exemplo, está visitando o presidiário. Ele não é dono do mandato dele."
Bolsonaro falou que não pode mais andar em multidões ou ser recebido em aeroportos pelos seus apoiadores, mas pretende fazer carreatas com carros de som. Também repetiu que pediu "cuidado com as palavras" para o seu vice, o General Mourão (PRTB), e o economista Paulo Guedes, o chefe do programa econômico.
Perguntado sobre acenos para conquistar o eleitorado com visões liberais de costumes, negou o movimento. Falou que vai "jogar pesado na manutenção dos valores familiares", reconheceu que há diversos tipos de famílias possíveis, excluindo a possibilidade de famílias homossexuais.
"Eu não posso virar o 'Jairzinho paz e amor' e me violentar. Eu tenho que continuar sendo a mesma pessoa. Lógico que a gente usa sinônimos e de vez em quando falava palavrões. Eu não falo mais", afirmou.
Ao comentar os resultados no estado de São Paulo, com 10 deputados federais e 15 estaduais eleitos pelo PSL, incluindo os recordes de votação de Janaína Paschoal e Eduardo Bolsonaro, demonstrou confiança. Agradeceu o aceno de João Doria, mas disse que o apoio dos políticos paulistas do PSL está "liberado" a Doria ou a França.
Bolsonaro ainda lamentou a não reeleição do senador Magno Malta (PR) no Espírito Santo, um de seus apoiadores.
 
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