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Política

- Publicada em 05 de Outubro de 2018 às 00:38

Debate propõe alternativa a Bolsonaro e Haddad

Sete candidatos estiveram no último encontro na TV antes da eleição

Sete candidatos estiveram no último encontro na TV antes da eleição


/REPRODUÇÃO/G1
Líderes nas pesquisas, os candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) foram os alvos dos demais presidenciáveis no último debate antes da eleição, realizado na noite desta quinta-feira pela TV Globo. Bolsonaro não participou, por razões de saúde. Isso não impediu que fosse atacado. Marina Silva (Rede), por exemplo, disse que ele "amarelou" e optou por dar entrevista a TV Record.
Líderes nas pesquisas, os candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) foram os alvos dos demais presidenciáveis no último debate antes da eleição, realizado na noite desta quinta-feira pela TV Globo. Bolsonaro não participou, por razões de saúde. Isso não impediu que fosse atacado. Marina Silva (Rede), por exemplo, disse que ele "amarelou" e optou por dar entrevista a TV Record.
O candidato do PSL também foi comparado a um pretenso "salvador da pátria" que levaria o País a uma aventura que terminaria mal. E foi alvo de críticas por propostas que o vincularam ao autoritarismo e à ditadura.
Haddad, por sua vez, recebeu questionamentos sobre corrupção nos governos do PT. E também pelas dificuldades que o seu partido teria de unir o País em um eventual novo governo.
O debate teve bastante discussões programáticas, mas independentemente do assunto, havia o momento para críticas aos líderes nas pesquisas. Logo no primeiro diálogo, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva debateram sobre a polarização na campanha e a divisão no País. Ambos questionaram o ódio e o voto com raiva, anti-PT ou anti-Bolsonaro, o que traria mais quatro anos de instabilidade. E pregaram uma via alternativa a Haddad e Bolsonaro.
Ao fazer a pergunta ao candidato do PT sobre contas públicas, Geraldo Alckmin (PSDB) finalizou que nem o PT nem Bolsonaro irão tirar o País da crise. Alvaro Dias (Podemos) usou todas as suas intervenções para criticar a corrupção e o PT, destacando "a roubalheira na Petrobras" no governo Lula. Alckmin atacou a criação de 43 estatais nos governos petistas e a situação nas contas públicas após a gestão Dilma Rousseff.
Henrique Meirelles (MDB) pediu competência e ficha limpa para fazer o Brasil voltar a crescer e comparou Bolsonaro ao ex-presidente Fernando Collor, que "confiscou a poupança e desajustou a economia". Guilherme Boulos (PSOL), ao ser questionado sobre a perda de direitos como o 13º salário, optou por fazer um desabafo, dizendo que nunca o País esteve tão perto de voltar aos tempos da ditatura como agora, quando Bolsonaro lidera as pesquisas. O candidato do PSL não pode responder às críticas e não foi defendido por nenhum candidato.
Haddad rebateu os ataques, sendo alvo mesmo em momentos de convergência, como o diálogo com Ciro sobre agronegócio e meio ambiente. O candidato do PDT disse que não bastava ter boas ideias, era preciso ter condições políticas de implementá-las, o que não seria o caso do candidato do PT.
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