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Política

- Publicada em 04 de Outubro de 2018 às 01:00

Sete destaques do Truco no RS

1. Plano de recuperação fiscal impede contratações
1. Plano de recuperação fiscal impede contratações
No debate da Rádio Guaíba, Miguel Rossetto (PT) disse que o regime de recuperação fiscal (RRF), proposto pelo atual governo, impossibilita novas contratações. De fato, a Lei Complementar 159 de 2017, que institui o RRF, veta a criação de cargos, empregos ou funções que impliquem aumento de despesa, bem como a admissão ou a contratação de pessoal - exceto para reposição de servidores.
2. Latifúndios ocupam um terço da área rural
Em seu programa de governo, Roberto Robaina (PSOL) destaca a concentração de terras no RS. Números do Censo Agro 2017, publicados após a elaboração do plano, mostram uma concentração ainda maior. São 3,5 mil propriedades com área superior a 1.000 hectares - o que significa 0,97% das fazendas. Juntas, elas ocupam 7,2 milhões de hectares, o equivalente a 33,34% da área rural do RS.
3. É cedo para dizer que criminalidade está em queda
José Ivo Sartori (MDB) disse ao Jornal do Comércio que os indicadores da criminalidade estão caindo. A declaração é discutível, pois mesmo com uma leve melhora nos indicadores de roubo e assassinato no ano de 2017 e no primeiro semestre de 2018, a violência atingiu recordes históricos entre 2006 e 2016. Ainda é cedo, portanto, para afirmar que há uma tendência de queda na criminalidade.
4. Cerca de 60 cidades não têm acesso asfáltico
O programa de governo de Jairo Jorge (PDT) propõe obras "para expansão da cobertura asfáltica no estado, onde ainda há 62 municípios sem acesso asfáltico". Levantamento da Secretaria de Transportes indica que 65 cidades não têm rotas de entrada pavimentadas. Como o número está dentro de uma margem pequena de variação, o Truco nos Estados classificou a frase como "verdadeira".
5. Folha consome quase 80% da receita no RS
A afirmação de Eduardo Leite (PSDB) para o Jornal do Comércio tem como base o Relatório Resumido de Execução Orçamentária do sexto bimestre de 2017, da Secretaria do Tesouro Nacional. Em 2017, o governo gaúcho gastou 78% da receita total com pessoal e encargos sociais, ao contrário dos 80% mencionados. No entanto, como a margem de variação é pequena, a frase está correta.
6. Crescimento de 5% ao ano ficou nos anos 1970
No Painel Eleitoral da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Mateus Bandeira (Novo) disse que a economia gaúcha nunca cresceu 5% ao ano por quatro anos seguidos, mas não é verdade. A série histórica do PIB gaúcho, com dados de 1947 a 2016, mostra que a última vez que isso aconteceu foi no final dos anos 1970. O histórico recente é de crescimento baixo - e até de variação negativa.
7. Ranking de acidentes de trabalho jamais foi feito pela OIT
O programa de governo de Julio Flores (PSTU) cita um ranking atribuído à Organização Internacional do Trabalho (OIT) que mostra o Brasil como o quarto país com mais acidentes de trabalho no mundo, com 718 mil casos. O dado foi classificado como 'falso' porque a OIT jamais produziu a lista. Além disso, os cerca de 718 mil casos são de outra fonte: o Anuário Estatístico da Previdência Social (Aeps) de 2013.
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