Os vereadores de Porto Alegre votam, na tarde desta quarta-feira (3), a admissibilidade do processo de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), protocolado em 2 de julho deste ano por Paulo Adir Ferreira. Neste momento, os parlamentares encaminham posições favoráveis e contrárias ao impedimento e, em instantes, decidirão pela admissão ou rejeição do procedimento.
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A admissibilidade do processo pode ser aceita por maioria simples dos vereadores votantes. Caso acatada, uma comissão processante será formada por três vereadores, escolhidos a partir de sorteio. Essa comissão convocará o prefeito para defesa prévia e iniciará um processo de investigação judicial. O trio de parlamentares terá o prazo de 90 dias para emitir um relatório final sobre a denúncia.
Em seguida, o processo retorna ao plenário, onde uma maioria de dois terços dos parlamentares (24 favoráveis, dentre 36 vereadores) podem decidir pela interrupção prematura da gestão de Marchezan. O prefeito é acusado de repassar R$ 38.983.621,15 à Carris sem autorização prévia do Legislativo.
Este é o segundo pedido de impeachment contra Marchezan votado pela Câmara. O primeiro foi rejeitado em outubro de 2017, com 28 votos contrários e sete favoráveis.